“São avanços que só são possíveis ser construídos porquanto a implantação do plano de reestruturação em toda a sua integralidade”, avaliou o presidente da empresa. Segundo Eliton, a meta da Celg é fazer 13 mil ligações este ano por meio do programa, que visa dar acesso à energia elétrica a toda à população do meio rural.
“A Celg já adquiriu, está no pátio, 2 mil ligações em materiais prontos, compro e pago, a diferença é que a Celg, a partir de agora, ela executa a obra com recursos em caixa, ela não faz endividamento”, garantiu. O presidente da Celg também citou outros avanços com o plano de recuperação, entre eles a mudança na governança da empresa, o pagamento de dívidas com os municípios e com fornecedores e prestadores de serviço.
“Se a empresa no passado pautava suas ações decisórias sob critérios políticos, ou critérios de interesses outros que não interesses da empresa, agora não tem mais esse tipo de atuação dentro da Celg. A Celg está sendo gerida com padrões empresariais, com padrões da iniciativa privada em sua governança. Com isso já concluímos uma economia de 100 milhões de reais que propiciou a adimplência da Celg com todos os municípios goianos”, comentou.
José Vitti
A audiência pública para apresentar o plano de recuperação da Celg foi realizada a pedido do presidente da comissão de Minas e Energia, o deputado Jose Vitti (PRTB). Para o parlamentar aliado do governador Marconi Perillo, o problema da Celg deve ser tratado de forma suprapartidária na Assembleia Legislativa.
“Nós não devemos levar o problema da Celg para a bancada governista, ou bancada oposicionista. Nós temos que ver que a Celg é um patrimônio de todos os goianos, independente dos 41 deputados que estejam aqui na Assembleia”, analisou o deputado. Ele ressaltou que os deputados da Casa devem se esforçar para que as medidas passadas por José Eliton sejam aprovadas pela Assembleia.