Além desta, também tem a formação de vários órgãos, como Guarda Municipal, Batalhão Escolar, Ministério Público, Juizado da Infância e da Juventude, Secretarias Municipal e Estadual de Educação, e Secretaria Municipal de Defesa Social.
O objetivo é discutir medidas urgentes para se tomar no sentido de aumentar a segurança nas escolas de todo o Estado, como explica a superintendente de diretos humanos, delegada Adriana Accorsi.
“Tanto a Guarda Municipal, Batalhão Escolar, e agora queremos também que os próprios funcionários das escolas se conscientizem da necessidade de estarem atentos. Vamos também pedir o aumento do número de policiais nas escolas e Cmeis, orientar o funcionários de portaria, para evitar que pessoas estranhas adentrem a escola fingindo de alunos ou funcionários, ou pessoas mesmo que sejam da escola ou funcionários, adentrem portando qualquer tipo de arma”, detalha.
O comandante do Batalhão Escolar da Polícia Militar, Tenente Coronel Wesley Siqueira Borges, afirma que além de ronda nas escolas, o grupo já atua em um trabalho de conscientização, e segundo ele, com a parceria entre os diversos órgãos da Comissão, as ações devem ser aprimoradas.
“Nós estamos orientando os adolescentes principalmente em relação ao bullying, e as brigas que vão para fora do colégio que nós estamos tentando controlar”, relata.
Para o psicólogo criminal Leonardo Faria, o ideal é uma ação conjunta entre governo, escola, e família. “O bullying tem a sua participação, mas além dele, temos toda uma questão relacionada à família, a educação que os jovens recebem dentro de casa. Se você quer entender o adulto de hoje, veja a criança que ele foi no passado”, avalia.