A partir da próxima semana, o banco Credit Suisse começará a participar do processo de reestruturação da Celg. O acordo prevê uma convenção da dívida do Estado com a Celg de R$ 2 bilhões em títulos a serem negociados no mercado, além de um empréstimo de R$ 400 milhões para quitação das dívidas junto ao setor de energia.
Também foi negociado um segundo empréstimo de R$ 700 milhões para pagamento de dívidas com os bancos, capitalização da empresa com o Estado de R$ 500 milhões.
O presidente da Celg e vice-governador de Goiás José Eliton (DEM) afirmou que o banco de investimento suíço Credit Suisse vai fazer toda a operação desde a reestruturação do equilíbrio financeiro da empresa, passando pela negociação com o setor financeiro e elétrico na renegociação da Celg, e passando a fazer a reestruturação da alienação da parcela minoritária das ações da empresa.
“O Credit Suisse é um banco global que tem experiência nessa área de atuação como poucos têm. Como todo contrato, ele será remunerado conforme a taxa de sucesso de suas operações. O percentual ainda está sendo definido”, declara.
Segundo ele, o banco fica autorizado a buscar créditos para a Celg. O vice-governador considera uma operação de estruturação da operação.
“O primeiro passo é a regularização setorial, pois sem isso os outros passos não existem. Propicia o reajuste tarifário e equilibra as contas da empresa”, afirma.
Desde janeiro, toda essa estruturação prevê que a Celg deverá operar positivamente a partir do ano de 2015. Ele reconhece que será um processo longo, mas é para plena recuperação da empresa.
“A operação com o Credit não afasta a operação com o governo federal. Nós continuamos dando encaminhamento”, completa.