Os trabalhadores acreditam que a permanência deles nos terminais está ameaçada por conta da reforma, mas o presidente da Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC), José Carlos Xavier, o “Grafite”, acredita em uma solução para o problema.
“Cada caso é um caso. Há terminais em que você tem uma área mais disponível, que pode ser desenvolvida mediante um projeto, e aqui algumas associações apresentaram a ideia de que o Sebrae poderia contribuir no desenvolvimento desses projetos. Eu acredito que um projeto bem pensado, que não viole a funcionalidade desses terminais pode ser implantado, agora a gente tem que ver que projetos são esses”, disse Grafite, em entrevista ao repórter da Rádio 730, Frederico Jotabê. Ele ressaltou que a prioridade no momento é a remodelação de todos os terminais.
“Eu acredito que o tem que ser assegurado em um projeto de modernização dos terminais, de reforma, ou de reconstrução dos terminais, alguns serão totalmente reconstruídos, em primeiro lugar é a funcionalidade desses terminais. A funcionalidade para os usuários se deslocarem de um ônibus a outro com segurança, com limpeza adequada, com iluminação adequada, com espaço adequado para esse deslocamento, tudo isso tem que ser garantido”, reforçou o presidente da CMTC.
Projetos futuros
Segundo José Carlos Xavier, a modernização e extensão do Eixo-Anhanguera é o projeto imediato de uma transformação no transporte coletivo da capital. Estão previstos também, futuramente, a instalação do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) para o Eixo-Anhanguera, e o Bus Rapid Transit (BRT) para o eixo Norte-Sul, que ainda será criado. “
“Em perspectiva o governo tem colocado a construção de um VLT para o Eixo Anhanguera. O VLT colocado pelo governo do estado, e o BRT, no Eixo Norte-Sul, que é um ônibus de corredor exclusivo com qualidade, proposto pelo prefeito Paulo Garcia, são projetos complementares, não são projetos excludentes”, comentou Grafite.
“O projeto do VLT é colocado em perspectiva e muito bem vinda pela prefeitura e pela CMTC. Acho que são projetos adequados, o BRT é adequado para o corredor Eixo Norte-Sul, vai dar conta de uma demanda de 80, 100 mil passageiros por dia, e o Eixo Anhanguera com um veículo de maior capacidade no futuro, que possa suportar os 200 mil usuários que já transporta hoje”, complementou.