O Ministério Público propôs ação cautelar de indisponibilidade de bens contra 36 empresas terceirizadas pela Celg.

 

As firmas foram contratadas para prestação de serviços de manutenção entre os anos de 2004 e 2010. 

Segundo a promotora Marlene Nunes, elas estariam recebendo indevidamente, o que teria gerado um custo à Celg de mais de R$ 44 milhões.

“Esse pagamento indevido foi feito ao longo dos anos da execução do contrato, e isso gerou uma lesão aos cofres da Celg, porque essa despesa maior não estava prevista e não era lícita”, explica.

A promotora ainda explica que alguns funcionários da Celg também passarão por investigação, por fazerem parte da realização dos pagamentos. 

“Temos empregados da Celg que tomaram essa decisão. Neste primeiro momento nós estamos entrando com a cautelar para garantir o ressarcimento, mas haverá a segunda ação onde nós iremos apontar os responsáveis por essa prática”, descreve a promotora.

Além da Celg, a população também foi prejudicada, já que segundo Marlene Nunes, vários serviços deixaram de ser prestados. 

“Em razão deste pagamento indevido, o serviço de manutenção ficou prejudicado, porque era necessário que a despesa mensal se encaixasse dentro do orçamento”, finaliza.