“A gente já vinha se desentendendo desde a primeira partida e no segundo jogo tivemos várias discussões também, não só entre ele e eu, mas com outros jogadores também. Acabei tomando uma atitude errada, tentando cutucar ele no fim do jogo, mas a intenção não era causar aquela violência toda. Era só para ele levantar, porque ele estava ajoelhado com o Carlos Alberto e provocando nossos jogadores que vinham passando”, relatou.
Betinho destacou que, depois da agressão a Tolói, a situação já estava se amenizando quando um torcedor vilanovense acabou agredido por Marcão, e tudo recomeçou. O atacante se diz uma pessoa tranquila e espera pagar o preço pelas atitudes, mas ressalva que todos envolvidos também devem ser responsabilizados.
“Acabei perdendo a cabeça e depois um atleta da equipe deles atingiu um torcedor nosso e vários jogadores da nossa equipe correram atrás dele, onde gerou a confusão maior. Eu sou tranqüilo, pai de família e estou triste pela situação que aconteceu. Reconheço meu erro, mas tem pessoas que estão querendo me responsabilizar por erros que aconteceram até antes do jogo. Estão querendo colocar na minha conta e não pode, cada um precisa assumir as suas responsabilidade”, destacou.
Questionado se teria chegado a cuspir no zagueiro esmeraldino, Betinho garantiu que jamais faria isso e que Tolói sim, teria tomado tal atitude. Mesmo assim, Betinho sabe que nada pode justificar a atitude de ter iniciado aquela pancadaria, mas pede que não caia nas suas costas a responsabilidade do que aconteceu fora do Serra Dourada, como a morte de um torcedor do Goiás.
“Acontece essas provocações inúmeras vezes, mas jamais eu cheguei a cuspir nele, não faria isso de cuspir no rosto de um homem, mas isso ele fez comigo. Não justifica o erro que eu causei, então eu espero que não aconteça mais e peço desculpa a toda população de Goiânia e ao torcedor vilanovense. Quero deixar claro que não sou de violência e espero que as pessoas não fiquem me julgando pelas coisas que aconteceram fora do estádio, onde o jogador já não tem nada a ver”, concluiu.