A migração de um plano de saúde para outro pode ser comum para os beneficiários, seja por uma insatisfação com a cobertura ou por conta do valor, que o cliente pode achar inviável. Em entrevista ao Tom Maior, a advogada, especialista em direito de saúde, Nycolle Soares, explicou que é importante, na hora de procurar outra empresa, manter o contrato originário ativo, para evitar que um novo período de carência precise ser cumprido.
“Para que ele não tenha que passar por um novo período de carência e que ele possa fazer a portabilidade desse plano, ele não pode deixar que o seu contrato originário seja cancelado”, explica. A advogada esclarece que a pesquisa de mercado deve ser feita sem o cancelamento do plano, considerando que após o fim do contrato, não é mais possível fazer a portabilidade. Ao assinar um novo plano, o cliente não poderá ter acesso a todos os benefícios imediatamente.
A advogada também explicou sobre os reajustes para os planos de saúde previstos para este ano: aumento anual de 2020, que não foi efetivado em função da pandemia, reajuste de 2021 e a correção por faixa etária. Nycolle explica que a suspensão do reajuste de 2020 só ocorreu com os planos individuais e foi mantida nos empresariais e coletivos.
Sobre a correção por faixa etária, a advogada, especialista em direito de saúde, explicou que são 10 faixas de alteração de reajuste, conforme a mudança de idade do beneficiário. “Esses reajustes são estabelecidos em contrato e em índices autorizados pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar)”, conta.
Confira a entrevista na íntegra a partir de 1h23m