Produtores de tomate de diversos países, entre eles Brasil, Argentina, Espanha, Irã, África do Sul, e Tunísia, estão em Goiânia participando de atividades do Conselho Mundial de Tomate para processamento.

O intuito do encontro é fazer com que os produtores estrangeiros conheçam melhor as potencialidades brasileiras, já que o país é o quinto maior produtor mundial de tomate industrial, e responsável por 43% de toda produção deste item no hemisfério sul.

O Produtor argentino Cosme Arerite acredita que a troca de informações é importante no sentido de se corrigir erros no cultivo de tomate.

“Ao estar bem informado e ao se tratar de cultivos, se podem fazer correções e incrementos, ou reduções de áreas prejudicadas para não provocar excessos ou falta de tomate no mundo”, analisa.

O Estado de Goiás é responsável por mais da metade da produção nacional de tomate.

Neste encontro internacional, a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) atualmente é a representante brasileira no Conselho Mundial de Tomate.

O Presidente da Faeg José Mário Schreiner descreve que as trocas de ideias e as visitas dos representantes nas fazendas contribuirão para aumentar a produtividade sem a necessidade de aumentar as áreas de plantio.

“O tomate tem contribuído muito para o desenvolvimento econômico do Estado. É uma oportunidade ímpar para trocarmos informações com produtores e processadores de todo mundo”, avalia.

Os representantes do Conselho, até o próximo sábado visitarão diversas fazendas em municípios goianos.

Os destaques no Estado são para as cidades de Cristalina e Morrinhos, que no ano passado produziram mais de 220 mil toneladas.

Apesar dos bons números, o Presidente da Subcomissão de tomates da Faeg, Thiago Mendonça, se preocupa com a produtividade deste ano.

Ele analisa que a situação pode ser diferente em 2011, e para isso, falhas no processo deverão ser corrigidas.