Eleições 2012 e criação do PSD. Dois assuntos que envolveram a entrevista que o Deputado Federal e Presidente Regional do DEM, Ronaldo Caiado concedeu para a RÁDIO 730. A iniciativa de ir à Justiça contra a criação do PSD está embasada na legislação eleitoral, segundo o Parlamentar.
“Um partido para ser criado tem normas. As assinaturas não podem ser falsas, nem de mortos, tem que cumprir a exigência de um número mínimo de filiados, e fazer uma convenção de verdade, e tudo isso são irregularidades”, aponta.
Para o Presidente do DEM em Goiás, é necessária da parte do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) uma fiscalização rígida, para que o partido não possa futuramente servir de interesses de lideranças.
Segundo o Deputado Federal, a criação deste novo partido visa fraturar as oposições, fazendo um jogo antidemocrático, e imoral por meio de uma base de sustentação do ex-ministro Antônio Palocci.
“O ponto de sustentação (Palocci) caiu, o Kassab se desgasta a cada dia que passa, o cidadão está vendo que eles não cumprem todas as regras exigidas pela legislação eleitoral, e por isso o DEM está entrando junto aos Tribunais para mostrar que o PSD terá que passar por tudo aquilo que a Lei determina”, argumenta.
Enfático, Ronaldo Caiado declara que o PSD não possui identidade, e neste caso, em nada poderá ajudar a política nacional. Para ele, um partido que não é direita, nem esquerda, ou centro, e sim apoia o que o governo for num determinado Estado ou município, além de possuir o objetivo, de acordo com o Presidente do DEM, de fraudar a regra da fidelidade partidária.
Eleições 2012
Questionado se o DEM exigiu uma decisão de Demóstenes Torres sobre a candidatura à Prefeitura de Goiânia, Ronaldo Caiado nega e ainda afirma que este assunto será levado até o momento que deverá ser decidido definitivamente.
“O Demóstenes é uma figura importante para o nosso partido. Nós avaliaremos qual deverá ser a nossa atuação para a Prefeitura de Goiânia em 2012. É um sonho de todo partido uma capital, mas também sabemos que neste momento precisamos criar um clima nacional para termos uma candidatura de Presidente da República. Não teremos uma solução definitiva tão rápida”, relata.