Um jogo histórico para o Atlético. Embora seja um empate diante do Palmeiras, mas as condições apresentadas davam a entender que o time goiano não conseguiria manter a invencibilidade no estádio Serra Dourada. Dois jogadores expulsos, um desgaste físico muito grande por ter se obrigado a se multiplicar em campo e correr atrás da bola e evitar a movimentação de velozes jogadores como Luan e Maikon Leite.

Aos 33 minutos do segundo tempo, Juninho deu um pique atrás da bola, não conseguiu alcançá-la, se virou para o banco e pediu alteração. Aos 34 minutos, Hélio dos Anjos indicou Felipe para entrar na vaga do camisa 11. No minuto seguinte, Rafael Cruz cobrou lateral para o meio da área. Felipe dominou e ainda de costas jogou para dentro da área. Nas costas de toda a defesa, Thiago Feltri arrancou e fuzilou o goleiro Deola para empatar o jogo e recompensar todo o esforço dos nove atletas que ficaram em campo.

O torcedor rubro-negro tem que se orgulhar muito deste elenco que honrou as cores vermelha e preta e se tornou exemplo em um momento em que vemos os jogadores de Goiás e Vila Nova poucos interagidos com o dia a dia do clube. Thiago Feltri marcou o primeiro gol dele no ano. O último havia sido, coincidentemente, no dia 25/09/2010, quando o Atlético venceu o Prudente por 3 a 0, no estádio Serra Dourada. Parabéns também ao Marcão que completou mais um ano de vida neste domingo.

Felipe mais uma vez demonstrou muita estrela. Entrou e ajudou no empate atleticano. Marino entrou no finalzinho do jogo e me deu a certeza, será questão de tempo para assumir a condição de titular. Muito tranquilo e não errava passes. Diferente do Pituca que é um avião para roubar bolas e marcar, mas falha muito nos passes.

O Atlético completou o quinto jogo sem perder no Brasileirão com 1 vitória e 4 empates (por 1 a 1) e se mantém na zona de classificação a Copa Sul Americana pela nona rodada consecutiva. O time está há dez pontos da zona do rebaixamento (11 rodadas fora da zona) e há seis pontos da Libertadores.

ARBITRAGEM

Francisco Carlos Nascimento (Asp-FIFA de Alagoas) foi o árbitro do jogo. E na minha opinião ele se complicou muito ao distribuir os cartões amarelos de forma aleatória e sem critérios. As expulsões, na minha opinião, foram todas justas. O Anderson foi muito duro nos dois lances, embora tenha sido apenas nos dois lances. Vitor Junior foi inocente e reclamou de forma acintosa após sofrer a falta e deixou o alagoano com a faca quente e o queijo na mão para complicar ainda mais a vida do time da casa.

No entanto, não podemos destacar que o método utilizado é muito fácil de irritar as duas equipes e pode, como fez, transformar um jogo tranquilo em bastante dramático.

ADVERSÁRIO

 Felipão deixou claro a irritação com o resultado e chegou a dizer que estava faltando técnico ao clube. Falou com todas as letras que foi o maior vexame da carreira dele. Nem na várzea se toma mais gols de um arremesso de lateral. Muitas críticas, muita vergonha e muita instabilidade.

Embora tenha números excelentes no sistema defensivo (dono da melhor defesa da competição) e impressionante como o ataque é pouco produtivo mesmo tendo opções de muita qualidade como Luan, Kleber, Maikon Leite e Fernandão… O maior problema é ficar restrito as bolas paradas do Marcos Assunção.