Principal defensor da aliança entre PSD e DEM para a eleição estadual de 2022, o senador Vanderlan Cardoso avaliou com tom de comemoração a declaração do presidente regional do partido, Vilmar Rocha, de que a “tendência” da sigla é mesmo de união com a base do governador Ronaldo Caiado. Vilmar confirmou a avaliação com a ressalva de que ainda pretende ouvir todos os membros do PSD e que a decisão efetiva só será tomada no próximo ano, sem qualquer antecipação no processo de discussão interna.
Ouça a coluna Sagres em OFF:
Para Vanderlan, a aliança é um “caminho sem volta” e cita a defesa feita também pelos deputados federal Francisco Júnior e estadual Wilde Cambão. Na última semana, a retomada dos trabalhos na Assembleia Legislativa mostrou ainda possível aproximação do então opositor, Lucas Calil, com a base caiadista. “A gente vê também os vereadores, os prefeitos, todos querendo caminhar com o governador. Então, não vai ser diferente: o Vilmar é um presidente atuante e está vendo isso, que o caminho a ser trilhado é com o governador Ronaldo Caiado e apresentando o nome de Henrique Meirelles para o Senado”, afirma.
O senador, no entanto, garante que o partido não deverá exigir vaga na chapa majoritária para efetivar a composição. “O PSD não vai exigir nada. Acho que, pela maneira que está caminhando, o nome do Henrique Meirelles muito bom, competitivo, orgulho para os goianos, naturalmente vai ser chamado para compor essa chapa”, acredita Vanderlan.
Lista de concorrentes
Além do pleito de Henrique Meirelles e do PSD, seguem de olho em vagas na chapa majoritária em torno de Caiado: Alexandre Baldy (PP), Daniel Vilela (MDB), Lincoln tejota (Cidadania), Zacharias Calil (DEM), Delegado Waldir (PSL) e Lissauer Vieira (PSB). A questão é que são apenas duas vagas: das candidaturas a vice e Senado.
Unanimidade
Apesar da atual divergência sobre o futuro do MDB, tanto Daniel Vilela quanto Gustavo Mendanha manifestaram torcida pela pronta melhora do ex-prefeito de Goiânia, Iris Rezende, que se recupera bem depois de AVC hemorrágico na cabeça e cirurgia.
Liderança maior
Mendanha foi ao hospital e esteve com a família de Iris. Daniel está em viagem, mas postou nas redes sociais: “Todas nossas orações estão voltadas ao ex-prefeito Iris Rezende, a quem desejamos pronta recuperação. Iris é um homem de muita fé e tem um vigor físico invejável. (…) Sei, por experiência própria, que neste momento orações são muito bem-vindas e é o que farei com minha família”.
De dentro
Assim que chegou a Goiânia depois de agenda em Hidrolândia, o governador Ronaldo Caiado passou por procedimentos de esterilização e acompanhou, de dentro do centro cirúrgico, o procedimento de retirada do coágulo de Iris Rezende. Caiado é médico especializado em cirurgia na coluna.
Três seguidos
Pelo terceiro dia consecutivo, o governador tem agenda com prefeitos para mobilizar a base aliada, de olho no projeto de reeleição em 2022. Depois do susto com o AVC de Iris Rezende nesta sexta-feira (06), Caiado vai a Rio Verde, em evento organizado pelo presidente da Assembleia Legislativa, Lissauer Vieira, com pelo menos 60 prefeitos da região Sul e Sudoeste do estado.
Mobilização
Antes, Ronaldo Caiado teve reunião com 37 prefeitos mobilizados pelo pré-candidato a deputado estadual Luiz Sampaio (Cidadania), que é vice-presidente da Agehab, na quinta-feira (05). Luiz trabalha na consolidação de base junto com o vice-governador Lincoln Tejota (Cidadania), que também esteve no encontro e busca se manter na vaga de vice em 2022.
Segundo dia
Na sexta-feira (06), o governador teve almoço organizado pelo deputado Virmondes Cruvinel, também do Cidadania, com 15 prefeitos.
Sem planejamento
Na justificativa do decreto que definiu o fim dos cartões corporativos na prefeitura de Goiânia, o secretário de Governo, Arthur Bernardes, afirma que geralmente “tudo o que falam que é emergencial, é falta de planejamento”. A intenção agora é realizar compras diretas, por dispensa de licitação.
Valores
Os cartões eram utilizados desde 2003 e o Paço Municipal contava até ontem com 76 cartões de despesas eventuais de pronto pagamento e viagens – 58 estavam em uso. Cada cartão corporativo tinha um limite de R$ 120 mil anual, sendo R$ 30 mil a cada trimestre.
