O ex-presidente e atual conselheiro do Vila Nova, Leonardo Rizzo esteve presente na reunião em que Paulo Diniz, ex-presidente do clube, foi eleito com 45 votos para comandar o Conselho Deliberativo e fez críticas ao resultado do pleito. Na opinião dele, pode acontecer uma “interferência” de competências.
“Paulo Diniz não agrega, fui presidente com Paulo Diniz no Conselho, ele entende muito de futebol e um conselho que entende muito de futebol tende a interferir muito e a coisa não funciona. O conselho serve para deliberar, para gerir o clube como uma coisa macro, não como uma coisa pequena do dia-a-dia, que no caso é futebol” declarou.
Paulo Diniz concorda que o Conselho realmente tem por função orientar, ser guardião do clube, porém não descarta a participação do órgão em outras áreas.
“O principal objetivo do Vila Nova é o futebol e o futebol é coisa para a diretoria executiva, mas o Conselho pode sim fazer muita coisa em prol da diretoria executiva, para que ela tenha condições de fazer uma ótima administração. E nós vamos trabalhar nesta direção” afirmou Diniz.
União
Segundo Diógenes Silvestre, que desistiu da candidatura a presidência, sua chapa abdicou da disputa por falta de “aporte financeiro”. “O grupo conseguiu patrocínio de R$ 100 mil por mês, já Eduardo Barbosa contará com patrocínio de R$ 200 mil mensais”, argumentou.
Após a eleição todos os candidatos pregaram o discurso de união entre as chapas. Paulo Diniz até solicitou a maior participação de Leonardo Rizzo. Diógenes, assim como Hugo Jorge, disseram que estarão dispostos a contribuir com a atual gestão no que for preciso. Entretanto estarão fiscalizando e só serão oposição se o “trabalho realizado estiver sendo maléfico ao Vila Nova”.
Votação
Adversário de Paulo Diniz na disputa pelo Conselho, Hugo Jorge Bravo teve 28 votos. Em seguida, diante da desistência de Diógenes Silvestre, Eduardo Barbosa, empresário e ex-jogador do Vila, foi aclamado Presidente Executivo do Tigrão. O mandato tem duração de dois anos.