O trabalho de Roberto Cavalo no comando técnico do Vila Nova vem sendo contestado por grande parte da torcida e da imprensa. Isso porque o treinador está no clube desde o ano passado, esteve sob o comando da equipe em 14 partidas e ainda não venceu.

Em 2012, o time treinado por Cavalo é totalmente diferente do de 2011 e para tentar algum entrosamento entre os jogadores, o clube optou pela realização de três amistosos. O Vila não venceu nenhum, mas Roberto Cavalo diz que a intenção não era uma vitória fácil e sim realmente testar a equipe.

“Eu pedi que fossem jogos fortes, até porque não adianta nos enganar, nós tínhamos a possibilidade de fazer com time amador, no nosso campo, no OBA, poderíamos ter feito amistoso com time de terceira categoria só pra dizer que ganhou, mas não, isso não ajuda em nada, não faz diferença. Então achamos melhor fazer jogo treino com um time mais forte, que foram o Morrinhos, Aparecidense e Brasiliense e teríamos outro, mas não deu certo”, destacou.

Cavalo disse que se a equipe fizesse jogos mais fácies, poderia sofrer as consquências posteriormente. “Pra mim foi mais viável ter estes times que brigam na mesma categoria que a gente, pra termos uma resposta mais concreta dos nossos atletas. Porque se a gente tivesse feito um jogo treino com uma equipe de terceira divisão e ganhasse de dois ou três a zero, a gente podia, durante a competição, sofrer mais”, explicou.

Avaliação do trabalho

Cavalo retomou o discurso das dificuldades enfrentadas pelo Vila, mas avalia como muito positivas as contratações dos atacantes Patrick, Wescley e Marion Fernandes, além de Júlio César.

Confirmou que o clube vai trazer mais jogadores de qualidade, para que assim o time tenha condições de brigar pela vaga na final do Goianão. O treinador revelou que está tranquilo em relação ao seu trabalho, mas quem deve avaliar é a diretoria e a torcida.

“O Vila está no caminho certo, o principal objetivo é o acesso à Série B, mas é claro que vai existir pressão se não ganhar o Goiano e a diretoria vai saber se Roberto Cavalo tem que ficar ou não, eu estou tranquilo, porque fui convidado para realizar um trabalho que faz parte de um projeto a longo prazo, não é de um dia pra outro que acontece, mas tenho consciência que vai existir pressão. E cabe a diretoria e a torcida analisar se é bom ou não”, destacou.