Divergente do que publicou a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) na última quarta-feira (25), a taxa de desemprego, nas seis regiões metropolitanas do Brasil, subiu de 5,7% em fevereiro, para 6,2% em março. Os números são do IBGE e são diferentes devido a aos conceitos e metodologia distintos.
O resultado, segundo dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), é um pouco menor do que o observado no mesmo período de 2011, quando a taxa ficou em 6,5%. A população desocupada aumentou 8,8% em relação a fevereiro, o que totalizou 1,5 milhão de pessoas. Esse número representa um acréscimo de 122 mil pessoas procurando trabalho no período. Na comparação com março do ano passado, a população desocupada ficou estável.
O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,1 milhões), segundo o IBGE, não registrou variação na comparação com fevereiro. Na comparação com março de 2011, houve elevação de 3,7%, o que representa um adicional de 394 mil postos de trabalho com carteira assinada.
Em relação ao rendimento médio dos trabalhadores ocupados, a PME aponta acréscimo de 1,6% na passagem de um mês para o outro, atingindo R$ 1.728,40 março. Esse resultado é o mais alto para o mês desde 2002. Na comparação com março do ano passado, foi registrada alta de 5,6%.
Com informações da Agência Brasil.