O Tribunal de Justiça Desportiva de Goiás (TJD-GO) julgou ontem o recurso do Aparecida, que não concordou com a decisão da segunda comissão disciplinar, que anulou o jogo Evangélica 0x5 Aparecida, realizado no dia 30 de outubro de 2011, pelo Campeonato Goiano da terceira divisão. Por oito votos a zero, o tribunal manteve a decisão de anular a partida. Um novo confronto deve ser marcado pela Federação Goiana de Futebol para o dia 22 de maio, em Paraúna.
O advogado do Aparecida, Marcos Egídio, promete recorrer da decisão. O duelo entre Aparecida e Evangélica definirá o último integrante da segunda divisão do estadual, que começa no dia 3 de junho. Quem vencer a partida fica com a vaga. Em caso de empate, será o Quirinópolis quem ascenderá.
O caso
A diretoria da Evangélica denunciou o então preparador físico do clube, Marcelo Froeder, de dopar os jogadores, que não conseguiram correr contra o Aparecida e perderam por 5 a 0, jogando em casa. A segunda comissão disciplinar do TJD-GO acatou a denúncia e anulou a partida.
O preparador físico, Marcelo Froeder, e o jogador Roni, que defendia o Aparecida na época, também foram denunciados. O zagueiro é acusado de ter feito o contato com o preparador físico.