Revolta. Esta é a palavra que define o sentimento do presidente do Goiás, João Bosco Luz, após o empate por 2 a 2, entre seu time e o Atlético, na primeira partida da decisão do Campeonato Goiano. O árbitro Paulo César de Oliveira foi alvo de fortes críticas do dirigente esmeraldinos.

João Bosco reclama que o árbitro deixou de dar duas penalidades em favor do Goiás, uma no primeiro tempo sobre Ricardo Goulart e outra na segunda etapa envolvendo o atacante Marinho. Mas o lance que mais revoltou o presidente esmeraldino foi uma possível falta sobre o meia Ricardo Goulart no meio campo. Em seguida, o Atlético puxou o contra-ataque e Paulo César Oliveira deu penalidade máxima de Rafael Toloi sobre Bida. “Assim ninguém dá conta,” esbraveja o dirigente.

As reclamações do presidente do Goiás contra o árbitro Paulo César de Oliveira não se limitaram ao jogo desta tarde. João Bosco disse que em 1998, o time alviverde foi rebaixado devido a um erro do apitador que anulou um gol do clube contra o Cruzeiro. A partida em que o Goiás derrotou o Itumbiara por 2 a 0, pelo Goianão deste ano, também foi citada pelo dirigente.

O presidente do Goiás quer árbitro do Estado no segundo jogo da decisão. De acordo com João Bosco, Paulo César de Oliveira provou que trazer apitadores de outras unidades federativas não resolvem o problema. “Árbitro bom é aquele que passa despercebido dentro de campo. Hoje, o Paulo César foi o que mais apareceu,” conclui o dirigente.