O deputado federal goiano Elias Vaz (PSB) vai pedir na próxima semana na Câmara dos Deputados a abertura de auditoria no Tribunal de Contas da União (TCU) sobre os gastos com comida dentro do avião presidencial, utilizado para viagens do presidente Jair Bolsonaro (PL). A estrutura gastou, desde o início do mandato até agora, o total de R$ 2.599.696,46. Os gastos são feitos por meio da empresa “International Meal Company Alimentação S/A” para o fornecimento das refeições, lanches e petiscos.
Levantamento do deputado junto ao Portal da Transparência mostra que o contrato com a empresa, firmado ainda em 2018, antes do início do governo Bolsonaro, sofreu sucessivas prorrogações na atual gestão. Os termos estabelecem o fornecimento de refeições prontas, como almoço, jantar e café da manhã. Além de bebidas, lanches, como salgados e sanduíches, petiscos (castanhas, barras de cereais e frios), frutas, doces e gelo.
Elias Vaz pretende apresentar na Câmara dos Deputados uma Proposta de Fiscalização e Controle pedindo auditoria do TCU. “Esse tipo de serviço não é pago com o cartão corporativo, uma vez que a empresa mantém relação contratual por meio de licitação realizada pela presidência”, avalia o deputado. No primeiro ano de mandato, o presidente gastou R$ 851 mil com comida de avião. O valor saltou para R$ 889 mil em 2020, em plena pandemia de Covid-19, e caiu para R$ 657 mil em 2021. Somente no início de 2022, a presidência já gastou R$ 202 mil, até agora.
Perdas
A indefinição sobre pré-candidatura de Henrique Meirelles ao Senado já causa prejuízos diretos ao PSD na formação de chapas a deputado estadual e federal. As eleições proporcionais foram definidas como prioridade pela direção nacional da sigla e, diante da incerteza, pré-candidatos que conversavam com Meirelles já se filiaram ou estão prestes a se filiar a outras legendas.
Exemplos
O caso ocorreu com os deputados estaduais Wagner Neto e Coronel Adailton. Os dois tiveram conversas presenciais com o ex-ministro em uma de suas visitas a Goiânia e consideravam reforçar os quadros do PSD. Com a falta de contato e ausência de Meirelles, decidiram na última semana caminhar com o PRTB na busca pela reeleição à Alego.
Proximidade
Outro exemplo é a proximidade de Sabrina Garcêz (PSD) com o Republicanos, do prefeito de Goiânia, Rogério Cruz. Pessedistas já temem que, com a possível saída de Henrique Meirelles, a vereadora possa migrar até o fim da janela partidária com o objetivo de disputar uma cadeira na Câmara Federal.
Primeiro aqui
Meirelles promete chegar a Goiânia na segunda-feira (21) e por aqui ficar por toda a semana. A vinda volta a animar a cúpula do PSD, que já buscava alternativas. Como antecipado com exclusividade pela Coluna Sagres Em Off, governistas do partido tentam buscar o retorno de Lissauer Vieira para assumir pleito ao Senado, caso Meirelles não mantenha o projeto.
Filiada
A ex-senadora Lúcia Vânia se e filiou ao União Brasil, partido comandado em Goiás pelo governador Ronaldo Caiado, nesta sexta-feira (18). A solenidade foi realizada na Câmara Municipal de Goiânia e a filiação foi assinada pelo próprio governador, que também é presidente da sigla.
Projeto?
“Senti que, neste momento, seja como deputada, amiga, coordenadora, mentora ou conselheira, quero estar ao seu lado (governador Ronaldo Caiado) para compensar todo aquele momento que não pudemos estar juntos”, disse Lúcia Vânia no ato de filiação.
Pagamento facilitado
O parcelamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) 2022 em dez vezes passou em primeira votação na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), na quinta-feira (18). O projeto é do deputado estadual Henrique Arantes (MDB) e modifica a Lei nº 11.651, de 26 de dezembro de 1991, que institui o Código Tributário do Estado.
Motivos
Na Justificativa, Arantes diz que o intuito é minimizar a crise econômica gerada pela pandemia da Covid-19 e, também, a alta nos preços dos veículos usados, responsável por elevar o valor do imposto.
