Além dos servidores, os professores das universidades federais também estão em greve. O movimento perdura desde o mês de maio e os educadores ainda aguardam decisão do Ministério do Planejamento para suspenderem, ou não, a greve.
Em discurso nesta segunda-feira (9), o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) fez um apelo pelo fim da greve dos professores das universidades federais. Ele chegou a pedir ao senador Waldemir Moka (PMDB-MS), que presidia a sessão, que informasse ao governo que já “entramos no século 21”.
“Creio que o governo ainda não percebeu isso. Porque não se justifica uma greve de professores durar 60 dias. Aliás, nem a greve se justifica no século 21”, disse o senador.
Cristovam ressaltou que a atividade dos professores não pode ser comparada à de um operário da construção civil e polemizou dizendo que “a cabeça de um aluno não é uma parede esperando um tijolo”.
O senador pediu ainda que as universidades equilibrem a atenção dada aos cursos da área de humanas e aos da área científica. “Quando a universidade para, o país também para na produção do conhecimento. Que haja mais recursos, mas que haja transformação “, pediu. (Com Agência Senado)