Na manhã desta quarta-feira (22), a Rádio 730 recebeu a senadora Lúcia Vânia (PSDB) no Jornal 730 primeira edição. Presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado (CI), ela foi considerada uma das “cabeças” do Congresso Nacional pela pesquisa realizada pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), que aponta os 100 parlamentares mais influentes de 2012. Lúcia Vânia comentou a indicação.

“Esta indicação do Diap se dá em função do que eu exerço hoje dentro do Congresso Nacional. Sou presidente da Comissão de Infraestrutura. É uma Comissão importante que trata de assuntos relevantes para o país, como a questão das estradas, aeroportos, portos, petróleo, gás, energia elétrica, analiso e acompanho o desempenho do PAC, também o programa Minha Casa Minha Vida e a área de saneamento básico. Isso dá uma visibilidade maior do que outras Comissões que presidi”, justificou.

A senadora foi questionada sobre o programa de privatizações e concessões na área de ferrovias e rodovias lançado recentemente por Dilma Rousseff. “Na Comissão de Infraestrutura forçamos muito a essa decisão. A gente partiu para audiências públicas mostrando a necessidade de passar algumas estradas importantes para a iniciativa privada para que a gente pudesse ter essas estradas em condições de tráfico. Esse pacote foi um avanço e o estado de Goiás foi amplamente beneficiado”, declarou.

Lúcia Vânia ressaltou que foi inclusa nas privatizações, a duplicação da BR-050 que liga Cristalina e Catalão, a duplicação da BR-040 que liga Luziânia a Belo Horizonte e posteriormente ao Rio de Janeiro, a duplicação da BR-153 que liga Anápolis a Porangatu e dois ramais: além da conclusão da Norte-Sul e as concessões que sai de Uruaçu a Estrela D’Oeste e outro ramal de Uruaçu até Campos no Rio de Janeiro.

Outro questionamento feito à senadora foi em relação ao atraso das obras do Aeroporto de Goiânia. “O aeroporto é realmente uma coisa complicada para gente. Eu participei das negociações que levou o Governo a retomar a discussão da obra. Primeiro veio o embargo do Tribunal de Contas, que dizia que a empresa estaria superfaturando a obra, para isso pediram perícia. A Infraero fez a perícia e o consórcio não aceitou então entrou na justiça e complicou a situação. Enquanto isso houve uma mudança na Infraero e o secretário determinou que fizesse a remodelação do projeto. Faltam os ajustes finais”, informou.

Para finalizar, Lúcia Vânia destacou outra novidade, que é a medida provisória que coloca a Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) em funcionamento colocando recursos no FDCO na ordem de R$1,5 bi. “O governo anterior achava que nós devíamos criar uma agência de fomento e esse governo entende que o ideal seria transformar o Banco Regional de Brasília (BRB) em banco federal, que faria esse trabalho, essa agência de fomento. É uma boa saída, mas há uma resistência do governo do DF”, explicou.