O entrevistado desta quinta-feira (20) da segunda rodada de entrevistas com os candidatos à prefeitura de Aparecida de Goiânia foi Alberico Cavalcanti (PSOL). Um dos mediadores da Sabatina 730 mencionou que há uma polarização das candidaturas de Maguito Vilela e Ademir Menezes. Alberico foi questionado porque que a candidatura dele não chegou à mesma intensidade.
“Nós temos a consciência e todo eleitor sabe que o poder do dinheiro faz a diferença em eleições quando se diz em relação a atingir o eleitor. O número de carros de som que existem nas ruas de Aparecida dos dois candidatos que estão em primeiro lugar nas pesquisas é muito desigual à estrutura dos outros candidatos que estão atrás. Nas nossas andanças temos conversado com o eleitor e isso para nós é um ponto negativo para os candidatos, porque nós temos exemplos de quem pega muito dinheiro para fazer campanha já chega devendo para quem tem interesses diferentes da população”, ressaltou.
Alberico Cavalcanti explicou o desempenho dele na campanha. “Nós não tivemos condições de levar a mensagem ao nível que era necessário. Não colocamos isso como coisa finalizada, estamos andando todos os dias e sendo muito recebidos. Intensificamos as campanhas. Tivemos a primeira fase que felizmente fomos muito convidados pela mídia, entrevistas todos os dias pelo Rádio e TV. E com os poucos recursos que temos estamos indo as ruas todos os dias. Não faço pesquisa e me apresento e converso com o eleitor nas ruas. Temos aqui uma conclusão a fazer, a rejeição desses candidatos é muito grande”, informou.
Ouça a entrevista: {mp3}stories/audio/2012/setembro/alberico_cavalcante_site{/mp3}
O candidato falou ainda sobre o orçamento participativo. “O orçamento participativo foi colocado em prática aqui em Goiânia pelo PT, mas não chegou ao final. É o plano onde você faz a justiça social, onde quem paga a conta participa e diz o que é melhor para ele, o que realmente necessita. Nós temos essa visão, a administração deve ser feita com a participação da população tanto na administração quanto nas reivindicações do que precisa. Eu não coloco, como disse aqui a pouco uma eleição definida. Nós somos um partido de combate a corrupção, de coerência em defesa do cidadão mais humilde e temos a esperança que ele possa definir pela nossa candidatura”, salientou.
“Há rejeição grande por esses que já tiveram oportunidade de administrar e mostrar o que é prioridade em seus governos. Está indefinido. Estou surpreso, confesso a vocês que a gente espera que todo trabalho seja reconhecido. Eu confesso que estou tendo reconhecimento nas ruas acima do esperado. Quando eu convido as pessoas para que assistam os nossos programas e conheçam as nossas propostas as manifestações de que estão fazendo e gostando das nossas propostas e nossa postura tem incentivado a aumentar o nosso ritmo de campanha e a esperança de brigar por ela”, declarou o candidato.
Alberico justificou porque aparece como um dos candidatos mais rejeitados na pesquisa. “Eu não conhecia essa pesquisa eu tenho conhecimento de uma outra que nós estamos em último na rejeição. Não quero questionar a pesquisa, mas a gente faz o nosso trabalho. Não somos uma figura pública, respeitamos todos os candidatos e o eleitor. Se o eleitor por algum motivo acha que deve nos rejeitar essa é a vontade dele. Nós estamos aqui de coração aberto para melhorar a vida de quem precisa, sofre. E para nós o único motivo de fazermos política é melhorar a vida das pessoas”, explicou.