A Polícia Civil identificou a mãe como a responsável pela morte da recém-nascida encontrada na última quinta-feira, dia 20, no Bairro Buriti Sereno, em Aparecida de Goiânia. O laudo do Instituto Médico Legal detectou que o bebê foi morto por sufocação. Ele ainda estava vivo quando foi colocado dentro de um saco plástico e em seguida dentro de uma mochila. A suspeita Cristine de Brito, de 34 anos, passou por avaliação psicológica para verificar se a causa do crime está relacionada a depressão. A delegada Mirian Vidal vai atender a imprensa na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), para falar sobre o caso.
A delegada informa que a investigação apontou que Cristine deu a luz à criança, mas não conseguiu caminhar muito por estar debilitada e a abandou próximo à sua casa. Em seu depoimento ela entrou em contradição. Primeiro, afirmou que achava que o bebê estava morto, em seguida disse que o colocou dentro de uma mochila para que alguém pudesse encontrá-lo e adotá-lo.
Foi a filha de 6 anos de Cristine que encontrou a mochila. Segundo a delegada, a suspeita não contou a ninguém que estava grávida e não comprou enxoval. Tudo indica que ela já pensava em abandonar a criança. Ela possui outros sete filhos. A Polícia Civil acionou o Conselho Tutelar para cuidar de dois desses filhos, que ainda são crianças.
Por não ter havido flagrante a suspeita continua em liberdade. A Polícia aguarda o resultado da avaliação psicológica para indiciá-la, por infanticídio ou homicídio. A diferença de pena entre os dois crimes é de 17 anos. Após o exame, Cristine será encaminhada para um hospital. Ela está com uma infecção e corre risco de morte.
Do Goiás Agora.