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Rubens Salomão

Candidato bolsonarista é único a não assinar compromisso da OAB contra fake news

O deputado federal Major Vitor Hugo (PL) é o único candidato a governador que não assinou o termo de compromisso da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) que estabelece esforço no combate às fake news e defesa das “boas práticas eleitorais”. De acordo com o presidente da Comissão Especial de Combate à Desinformação e Corrupção Eleitoral da OAB, Samuel Balduíno, todos os demais governadoriáveis assinaram o documento.

O convite foi feito desde o início da disputa eleitoral, em agosto, e tem sido reforçado ao longo dos últimos meses, em articulação da comissão para incluir a assinaturas na agenda dos postulantes. O último a assinar o termo foi o Professor Pantaleão (Unidade Popular). Antes dele, Professora Helga (PCB), Wolmir Amado (PT), Cíntia Dias (PSOL), Ronaldo Caiado (União Brasil), Gustavo Mendanha (Patriota) e Edigar Diniz já haviam assinado o termo de compromisso elaborado pela OAB-GO.

O documento tem como objetivo estabelecer o compromisso de “boas práticas eleitorais, consistentes na não produção, divulgação, disseminação, ou mesmo estímulo, de conteúdos que configurem desinformação ou, ainda, praticar durante a campanha atos, de qualquer natureza, considerados pelo ordenamento jurídico brasileiro como ilícito, ilegal ou irregular, tidos, portanto, como corrupção eleitoral”.

Compromisso

Os signatários da carta se comprometeram em “privilegiar, na organização de eventos políticos, assim como na concessão de entrevistas e na publicação de artigos de opinião em veículos de imprensa”.

Institucional

Ainda são temas do documento da OAB “a integridade das eleições brasileiras, a imprescindibilidade do patrimônio democrático, o papel da Justiça Eleitoral como instituição garantidora da democracia, a tolerância política e a legitimação do pensando divergente como aspectos indispensáveis à preservação da paz social”.

Desinformação

O texto também fala em “conscientizar a população a respeito da ilegalidade e da nocividade das práticas de desinformação” e “difundir, externa e internamente, na medida do possível, por intermédio de seus múltiplos canais, informações adequadas sobre o processo eleitoral de 2022, incluindo serviços úteis ao eleitor”.

O retorno

Lideranças da campanha do ex-presidente Lula passaram a tratar como certa a nomeação do ex-presidente do Banco Central (BC) Henrique Meirelles como ministro da Fazenda, caso o petista vença as eleições presidenciais. A informação foi publicada pela Coluna Radar, da Veja.

Confirmação

O anúncio deve ser feito nas próximas semanas, depois do primeiro turno, independentemente do resultado apurado pelas urnas neste domingo (02). O entendimento é de que o nome de Meirelles seria uma última sinalização dos rumos econômicos em um eventual novo governo Lula.

Cautela

O recado chegou indiretamente a Meirelles durante esta semana, mas o ex-ministro prefere se mostra hesitante e não trata do convite diretamente.

Transporte

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, determinou que o transporte público urbano seja mantido em níveis normais neste domingo para as eleições. A medida liminar proíbe que os municípios que já ofereciam o serviço gratuitamente, aos domingos ou no dia das eleições, interrompam a gratuidade.

Impacto

A Justiça tem sido acionada por partido de esquerda, como fez o PT em Goiás, para garantir o transporte gratuito e evitar alta abstenção, principalmente das classes mais baixas, em que o ex-presidente Lula tem maiores índices de intenção de voto.

Afastamento

Caciques do Centrão apoiadores do presidente Jair Bolsonaro reduziram as aparições ao lado do chefe do Executivo nas últimas semanas da campanha à reeleição. O exemplo mais emblemático é de Valdemar da Costa Neto, presidente do PL, legenda que abriga o titular do Palácio do Planalto e que não participou das agendas de campanha do principal candidato de seu partido.

No estado

O presidente nacional do PP, Ciro Nogueira, que é ministro da Casa Civil e coordenador da campanha, se afastou dos afazeres do QG bolsonarista e embarcou para o Piauí, seu estado natal e reduto eleitoral, para investir na tentativa de eleger aliados. Ele chegou a anunciar que tiraria férias nesta semana, mas depois recuou.

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