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Rubens Salomão

Bolsonarismo comemora cenário de empate no Datafolha e Lula liga sinal de alerta

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue à frente do presidente Jair Bolsonaro (PL), marcando 49% dos votos totais, ante 45% do rival. Brancos e nulos somam 4% e indecisos, 1%, segundo último levantamento do instituto Datafolha. A pesquisa anterior mostrava diferença de 5 pontos percentuais entre ambos, em votos totais. Agora, com a margem de erro de dois pontos, Lula pode ter de 47% a 51% dos votos totais, enquanto o presidente pode marcar de 43% a 47%.

A oscilação favoreceu o presidente. Lula e Bolsonaro estão assim no limite máximo para um empate técnico pela primeira vez nesta disputa. Os números foram comemorados por coordenadores da campanha bolsonarista, principalmente por conta das estratificações. A pesquisa indica que Bolsonaro descolou de Lula no Sudeste, região mais populosa do país onde os dois adversários vinham registrando empate técnico.

A distância entre eles nesta região passou de quatro para sete pontos, fora da margem de erro, que é de três pontos percentuais nesse grupo. O presidente agora tem 50%, e o petista, 43%. Além disso, o presidente freou a expansão do petista no Nordeste, que tem o segundo maior eleitorado, apesar de continuar muito atrás. Lula variou de 68% para 67%, enquanto Bolsonaro subiu de 27% para 29%.

Foto: Toalhas temáticas à venda em varal improvisado na Av. Fued José Sebba, em Goiânia, em frente ao Cepal do St. Sul. (Crédito: Rubens Salomão/SagresOn)

Alerta!

O ex-presidente disse ontem durante agenda no Rio de Janeiro que o resultado da pesquisa Datafolha serve como alerta para sua campanha. Ele demonstrou confiança na vitória por considerar que o presidente Bolsonaro tem ganhado pontos de forma lenta, mesmo com os seguidos anúncios de medidas para o eleitorado mais pobre. O petista disse achar “impossível ele tirar diferença em uma semana”.

Confiança

“Estou informado da pesquisa e acho que serve apenas para nos alertar. Falta um pouco mais de uma semana para a campanha”, disse, em referência aos 10 dias restantes até a votação em segundo turno.

Análise

“Estamos disputando aquilo que é chamado de voto de abstenção, voto nas pessoas que não foram votar, os votos de pequenos setores da sociedade, porque a eleição está muito parelha, muito disputada, e fica cada vez mais apertado o número de pessoas que temos que convencer a votar nos candidatos”, afirmou Lula.

Caminhada

A atriz Lucélia Santos reforçará a campanha pró-Lula em Goiânia neste sábado (22) com participação de caminhada organizada pela coligação “Brasil da Esperança”. A concentração será na Praça Botafogo, às 8h30, e a intenção é reunir mulheres de Goiânia e da Região Metropolitana.

Desigualdade

Lucélia afirma que é preciso unir forças para que o país seja reconstruído. “Nós vivemos um momento muito delicado no Brasil. São 33 milhões de pessoas passando fome, o desemprego cresce a cada dia, não temos mais valorização da nossa cultura, nós precisamos mudar essa realidade”, afirma a atriz.

Voto feminino

Já a campanha pró-Bolsonaro em Goiás reuniu ontem cerca de 200 mulheres, entre muitas primeiras-damas, no Sindicato dos Condomínios e das Imobiliárias do Estado de Goiás (Secovi), em Goiânia. Entre elas, a primeira dama do estado, Gracinha Caiado, a esposa do senador eleito Wilder Morais, Ana Luiza Morais, e a primeira dama de Goiânia Thelma Cruz.

Ampliação

Gracinha ressaltou que Goiás é um Estado forte, rico e que mostrou sua força no primeiro turno, com a vitória de Bolsonaro. “No segundo turno não seria diferente. Estamos aqui para trabalhar e buscar o voto de mais de um milhão de eleitores que ou não votaram ou votaram nulo ou em branco”, afirmou.

Cobrança

Decisão é da juíza de Direito Patrícia Machado Carrijo, da 3ª Vara da Fazenda Pública Municipal, dá prazo de três dias para que a Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação (Seplanh) de Goiânia se manifeste judicialmente sobre a paralisação das emissões de certidões de Uso do Solo e aprovação de projetos. O trabalho segue suspenso desde setembro, quando entrou em vigor o novo Plano Diretor, sem a aprovação das Leis Complementares.

Ação

A juíza acatou argumento do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Goiás (CAU-GO), que pediu a retomada das emissões pela Prefeitura de Goiânia, com base no decreto que instituiu o instrumento Uso do Solo Fácil.

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