Todo final de ano é a mesma história. As pessoas recebem aquele tal de 13° salário e saem por aí fazendo compras. Um local que sempre é procurado é a Feira Hippie. Mas aí tem um problema. A Feira só funciona no final de semana. Comerciantes informais então vendem produtos na Rua 44 no decorrer da semana. Aí começa a confusão. Os comerciantes da 44 reclamam que tem direito de vender. Os que trabalham na Feira Hippie argumentam que são prejudicados pelo fato dos demais vendedores estarem ali todos os dias.
Com o aumento do fluxo de pessoas, a tendência é aumento da criminalidade, furtos, roubos e tráfico de drogas. Um planejamento está sendo elaborado para o fim de ano nesta região. Estão organizando estratégias, Deputado Humberto Aidar (PT), prefeitura de Goiânia, Polícia Militar e comerciantes.
O diretor de fiscalização e posturas da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Paulo Rezende, relata que a fiscalização será intensificada. Por outro lado transfere a responsabilidade a você cidadão. “Uma das coisas que é extremamente importante para o sucesso das operações é a colaboração da própria comunidade, o grande problema naquela região é o camelô e a mesma unidade que cobra a fiscalização do município com relação ao camelô, ela também compra dele. E isso estimula a presença do comerciante, do camelô nas ruas. Por que se não houvesse o comprador não haveria o vendedor. Nós vamos fazer um planejamento sério, já temos experiência de outros anos, mas precisamos também contar com a colaboração da população”, explicou.
O deputado estadual Humberto Aidar descreve que tem procurado mediar à discussão para evitar problemas que possam sujar a imagem do comércio na região da rodoviária. “Nós já tivemos vários encontros com comandante de batalhão, fomos ao secretário de segurança pública, ao comando da polícia militar, a Sedem, AMT, mas infelizmente as coisas não andam e a gente tem que continuar tentando. Uma questão emergencial, nós temos que garantir porque ali é um comércio muito forte, tem se um número muito grande de furtos e isso acaba prejudicando a imagem da Feira Hippie e do comércio da Rua 44 que tem crescido assustadoramente, precisa realmente de um planejamento”, informou.
Estão participando destas discussões de planejamento de final de ano nas proximidades da Feira Hippie, Polícia Militar e comerciantes da Feira e da Rua 44.