Foto: Arquivo Pessoal

Na manhã deste domingo (18), foi encontrado o corpo do jornalista goiano Lucas Cardoso Fortuna, de 28 anos, assassinado em uma praia em Recife, Pernambuco. Segundo informações de amigos, Lucas viajou para ser árbitro de um campeonato de voleibol na capital pernambucana. O corpo foi encontrado por alguns colegas dele com sinais de muita violência e ensanguentado. A suspeita até agora é de crime de homofobia.

Lucas Fortuna era presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) em Santo Antônio de Goiás. Foi o fundador do Grupo Colcha de Retalhos da Universidade Federal de Goiás (UFG), diretor das ONGs, Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) e Associação Goiana de Gays, Lésbicas e Transgêneros (AGLT).

A Faculdade de Comunicação e Biblioteconomia da UFG – onde Lucas se formou emitiu nota oficial lamentando o fato e enaltecendo as qualidades do ex-aluno. O professor Juarez Ferraz de Maia, coordenador do curso de jornalismo da UFG ressalta ainda que “o jovem era um militante da causa gay e combatia a intolerância e a violência através de suas ações pacíficas e brilhante oratória. Durante anos foi um dos organizadores em Goiânia da Parada Gay”.