O ex-presidente do diretório estadual do PSOL, Martiniano Cavalcanti, teve liminar negada para retornar à executiva nacional e ao comando do partido, segundo decisão proferida pela 23ª Vara Cível de Brasília e divulgada nesta terça-feira (27).
A decisão reconhece a legitimidade da direção nacional da legenda, que determinou o afastamento.
No entanto, a situação do PSOL em Goiás segue indefinida. Desde que foi afastado do comando, Martiniano Cavalcanti havia sido substituído por Washington Fraga, que abdicou do cargo e resolveu deixar a corrente liderada por Martiniano, a chamada MTL [Movimento Terra e Liberdade].
Outro líder da corrente, o vereador reeleito Elias Vaz, deve ser indiciado CPMI do Cachoeira no Congresso, segundo o relatório do deputado Odair Cunha (PT-MG) e também tem a situação analisada pela executiva nacional.
Em Goiás, o PSOL se reúne neste domingo (2) para deliberar acerca da atual situação desses membros e fazer uma avaliação sobre o processo eleitoral de 2012.
Segundo o ex-presidente Washington Fraga, a possibilidade de se realizar uma eleição para a executiva estadual não é descartada. Fernando Leite, que integra um grupo de “oposição” à corrente em crise, aguarda uma definição do PSOL Nacional e pode ganhar força para assumir o partido em Goiás.