Reprovação. Este foi o sentimento dos conselheiros do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) quando questionados da possibilidade do governador Marconi Perillo ter dito há poucos dias em um discurso que por questão de corte de gastos, seria interessante a extinção do TCM. A presidente do órgão, Maria Teresa Garrido, lamenta se a especulação for verdadeira.
“Eu fui pega de surpresa, não tenho conhecimento desse estudo. Eu acho que o governador tem muita coerência com os seus atos e em termos econômicos, acredito que seria muito pequena. O governo teria que carregar também toda a folha de inativos e servidores em disponibilidade remunerada”, explicou a presidente do órgão.
O auditor do TCM, Paulo César Caldas, avalia a relevância do papel desempenhado pelo Tribunal. “Eu acho que economicamente não vai ter muito significado. Nós realmente desconhecemos isso lá no Tribunal. O que nós estamos dizendo é que se não vai ter tanta economia assim, talvez não seja uma proposta boa porque o tribunal presta um relevante serviço. Pra você ver aqui agora, estamos esperando de 2.500 a 3.000 participantes no seminário em pouco mais de 15 dias de convocação”, salientou.
“A força de aglutinação, o interesse dos agentes públicos municipais é muito grande. O tribunal cuida muito perto disso. Acreditamos que prestamos um relevante serviço para a sociedade”, ressaltou Paulo Cézar.
Oficialmente, procurada pela Rádio 730, a assessoria de comunicação do governador Marconi Perillo não confirmou que ele teria feito declaração de que é favorável a extinção do TCM. (Informações do Repórter Samuel Straioto)