Assaltos, furtos e roubos são situações desagradáveis e que tem feito parte da vida de quem mora no Setor Criméia Oeste em Goiânia. Cansados de serem vítimas de marginais, os moradores resolveram dar um grande grito. O grito da paz.
A moradora Helena Cristine explica o que significa este grito. “Aqui no Criméia é muita violência, crime, assalto contra as crianças indo ou saindo da escola, com idosos, deficientes físicos. E não só o Crimeia Oeste, mas em todas as regiões de Goiânia. Ai eu aderi um movimento diferente destes de agredir e espancar. A gente fundou o grito da paz. Nós reunimos todas as pessoas que foram assaltadas, agredidas, que tiveram as suas casas arrombadas para protestarem na praça”, ressaltou.
Quanto ao policiamento na região, o comandante da secretaria de geral do 9° Batalhão PM, Tenente Marques Emídio Rosa, argumenta que falta participação da população do bairro em ajudar na resolução dos problemas de segurança. “No mês de novembro para você ver, um total de 13 ocorrências registradas. Dessas ocorrências, dois roubos a estabelecimentos comerciais mais dois roubos, uma homicídio dentre outras. Então pelo que chega até nós, você pode perceber que é um bairro tranquilo. Está faltando o contato da comunidade, eles chegarem até nós aqui para tomarmos as providências. Já que está acontecendo este tanto de roubo que os moradores estão falando, não estão registrando”, salientou.
A moradora Helena Cristine acredita que a partir do chamado grito da paz, a sensação de insegurança pode sim reduzir no Criméia Oeste. “Vai porque as pessoas viram que tem que agir diferente. Às vezes a viatura vem, mas não dão conta. E é dessa maneira, unindo, um dando a mão para o outro. Se cada membro da comunidade aderir um movimento como esse as coisas mudam. Buscar melhoria para o seu bairro porque esperar dos políticos, eles não vão fazer”, finalizou.
Cerca de 100 pessoas participaram do Grito da Paz no Criméia Oeste. Os moradores já estão organizando outro protesto. (Com informações do Repórter Samuel Straioto)