Foto: Eduardo Ferreira/Goiás Agora
O governador Marconi Perillo definiu a crise política enfrentada no ano de 2012, após o desencadeamento da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, como página virada. Em entrevista coletiva nesta quinta-feira (27), em que ele fez o segundo balanço das ações do ano na administração estadual, ele voltou a afirmar que a investigação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira no Congresso – que teve o relatório final rejeitado – foi “direcionada politicamente”.
“Essa é uma página virada. Quem vai analisar as informações emitidas é o Superior Tribunal de Justiça (STJ) que é um órgão isento e eu tenho confiança. O que não dava era pra aceitar uma investigação maldosa, direcionada e que tinha como objetivo vingança”, afirmou.
“Todos sabem da desavença que eu tenho com o Lula [ex-presidente], exatamente porque eu avisei a ele do mensalão um ano antes do Roberto JefFerson [(PTB), delator do esquema] fazer isso”, emendou.
Cortes e ajustes
Também durante a entrevista, o governador anunciou o corte de comissionados como uma das medidas que serão tomadas no próximo ano com o objetivo de garantir o equilíbrio fiscal. “Qualquer aumento no ano que vem será muito discutido e vamos avaliar. Uma medida que era necessária para aumentar o equilíbrio já foi tomada, que é o aumento da contribuição previdenciária. Outra medida que será tomada é a redução de comissionados”.
Em relação aos investimentos no próximo ano, Marconi se disse otimista e lembrou que há “recursos garantidos”, sobretudo devido a operações de crédito com o BNDES.