O Centro Cultural Martim Cererê está fechado desde 2011 para reforma. Nessa semana, o secretário de cultura de Goiás, Geovane Felipe, autorizou o serviço para reformar e esse trabalho já teve início. O Martim foi criado em 1988 e é um espaço público para as pessoas que fazem arte e apreciam a arte.
A Rádio 730 recebeu em seu estúdio na manhã deste sábado (29) os produtores culturais Caio Bruno e Maíra Chalub para discutir sobre como era o espaço antes e o que precisa ser feito para que ele corresponda à necessidade da sociedade.
Caio revela que para fazer eventos no Martim Cererê era preciso levar tudo por conta própria, como iluminação, segurança e aparelhos para a realização desse determinado evento. “Antes de ser fechado estava funcionando de forma precária, a gente fez um evento no Martim que nós precisamos levar aparelho de som, de limpeza, pagar taxa, inclusive pagar uma taxa extra para os funcionários que são do Martim para ficar depois das quatro horas da manhã”, disse.
Caio Bruno relata que antes de ser fechado o Martim parecia mais um terreno baldio, mas que ele poderia estar funcionando normalmente já que os aparelhos internos, como luz, ar condicionado estão funcionando sem problemas. “É como se tivesse alugando um lote baldio porque atualmente é um barracão sem estrutura nenhuma. Essa paralização há mais de um do Martim foi para conseguir uma restauração e não uma reforma. Mas ele poderia estar funcionando normalmente”, desabafou.
Maíra criticou a restauração dizendo que o que está sendo feito é uma limpeza e não uma obra grande. Ela disse que o espaço teria condição de funcionar antes de ser fechado, mas por falta de cuidado teve que ser fechado. “Eu acredito que teria condição de funcionar quando foi fechado, mas o problema é que ele ficou abandonado”, relatou.
O Superintendente de ação cultural em Goiás, Fabricio Nobre, participou do Jornal 730 e afirmou que as reformas estão sendo feitas para que o espaço fique da melhor maneira possível para os frequentadores. “Eu acho que a secretaria está trabalhando para dar uma reforma final para deixar o Martim Cererê do jeito que a gente merece para utilizá-lo.”, declarou.
