A Rádio 730 produziu três especiais sobre os personagens que são homenageados por Goiás, Vila Nova e Atlético, em seus estádios particulares.

ATLÉTICO

Antônio Accioly

Os amigos e filhos de Antônio Accioly o descrevem como um homem de estatura mediana, meio barrigudinho e que jamais usava barba. A simplicidade, o companheirismo, a vaidade e bom gosto para se vestir, também merecem destaque nas descrições do histórico atleticano, que empresta seu nome ao estádio do clube. Ele também foi uma figura importante no início do Vila Nova. Foi ele que escolheu as cores e doou o primeiro uniforme (já vermelho e branco) ao time colorado.

Antônio Accioly nasceu em Piracanjuba, na época ainda chamada Pouso Alto. Veio para Campinas, quando Pedro Ludovico Teixeira começou a construir Goiânia. Apaixonado por futebol, inicialmente acompanhava o União Americana, time dos empregados do Estado, que se transferiu para a cidade vizinha à capital, juntamente com o poder executivo.

O grande dirigente da história do Atlético começou a ajudar o clube no segundo ano de existência da equipe. Ocupou vários cargos, até finalmente assumir a presidência. Posteriormente se tornaria o grande mandatário do time rubro-negro.

Confira a trajetória de Antônio Accioly: {mp3}stories/audio/2013/Especiais/especial_accioly{/mp3}

GOIÁS

Edmo PinheiroEdmo Edmundo Pinheiro

A Rádio 730 produziu um especial sobre a vida de Edmo Edmundo Pinheiro, um dos homens mais importantes da história do Goiás. Edmo nasceu em 1940 e era o filho mais novo de Edmundo Pinheiro de Abreu e Anádia Leite. O irmão de Edmo, Hailé Selassié de Goiás Pinheiro, conversou com o repórter Rafael Bessa e explicou toda a trajetória da família desde a saída da cidade de Itaberaí em 1944. Toda família Pinheiro foi obrigado a mudar para Goiânia por causa de uma tuberculose de Dona Anádia.

Edmo e toda família se instalaram na Rua 55, na época localizada em um bairro popular e começaram morando em casa de aluguel. Em 1963, Edmo se casou com Cleonice Mendonça e teve três filhos, Rosana, Maria das Graças e Edmo Mendonça, o Edminho. A partir dessa data, Edmo Pinheiro passou a ficar ligado à diretoria do Goiás, já que foi nesse ano que Hailé Pinheiro foi aclamado pela primeira vez presidente da equipe esmeraldina.

Apesar de acompanhar o dia a dia do Goiás e participar das decisões do clube, Edmo nunca quis assumir um cargo na equipe esmeraldina. Hailé tenta explicar a razão disso. “O Edmo nunca ocupou um cargo no Goiás, ele gostava de administrar sem mesa, sem sala, e nesse ponto ele foi mais inteligente do que eu.”

Acompanhe todo o especial de Edmo Edmundo Pinheiro: {mp3}stories/audio/2013/Especiais/ESPECIAL_EDMO_PINHEIRO{/mp3}

VILA NOVA

Onésio Brasileiro AlvarengaOnésio Brasileiro Alvarenga 

O Capitão, como era conhecido, é um dos principais nomes da história do tradicional clube da Vila Nova. Foi ele o responsável pela profissionalização do Tigrão na década de 1960, quando o time ainda engatinhava. Somente por meio do seu conhecimento, esforço e da ajuda de companheiros como Teodorico da Silva, Silvio Terra e João Carneiro que o Vila conquistou seu o primeiro título goiano em 1961 e chegou ao tricampeonato em 62 e 63.

Onésio Brasileiro Alvarenga nasceu em Ituiutaba em 1921, mas veio para Goiás ainda na década de 40 para jogar no futebol goiano. Ele chegou a ser goleiro do Goiás, porém logo deixou o time esmeraldino. O Capitão atuou como goleiro do Vila Nova quando o time sofria com dificuldades financeiras e era chamado de Araguaia. Ele foi o arqueiro da decisão do Goianão de 1950 entre Goiânia e Araguaia, na qual o título ficou com o Galo. Quando deixou de jogar já estava apaixonado pelo time vermelho e branco e em 1957 assumiu o comando do clube. O Capitão ajudou o Tigrão até meados da década de 1970, quando por problemas de saúde se afastou do futebol. 

Devido à dedicação de Onésio ao Vila, os diretores do clube decidiram homenageá-lo dando seu nome ao estádio do clube. A área, no Setor Universitário, foi cedida pela prefeitura de Goiânia na década de 1960 e é até hoje a sede do clube. Onésio Brasileiro Alvarenga foi casado com a Dona Belinha, que muitas vezes cozinhou para os jogadores e lavou os uniformes do Vila. Juntos tiveram dois filhos, José Belo e Vera, e seis netos: Camila, Carla, Frederico, Carolina, Cássia e Cátia, todos torcedores do Tigrão.

A Rádio 730 conta um pouco da história deste homem tão importante para o futebol goiano no especial que você pode ouvir aqui: {mp3}stories/audio/2013/Especiais/ESPECIAL_ONÉSIO_B_ALVARENGA{/mp3}