Depois de encerrada a 3º etapa da Superliga B em Goiania, o Alfa/Monte Cristo registrou a primeira derrota na competição jogando em casa, no Ginásio Sesi Ferreira Pacheco. O revés foi para o Brasil Infanto-Juvenil, que não tinha vencido uma partida sequer no torneio. O técnico do Monte Cristo, Paulo Martins, destacou que o time realmente não estava preparado psicologicamente para a etapa, apesar das duas vitórias.
“A avaliação que eu faço é que o grupo sentiu bastante essa responsabilidade. Nas reuniões que nós fizemos, todo mundo imaginou isso aqui, sonhou com isso aqui, e na hora que a gente se deparou com essa novidade, com esse cenário todo que nós criamos através do nosso trabalho, realmente o time sentiu um pouco. Tivemos dificuldades para administrar essa situação de jogo televisionado, imprensa, esse público desse tamanho e por jogarmos em casa”
O Monte Cristo venceu o Atibaia na sexta-feira por 3 sets a 0, facilmente, mesmo sem apresentar um desempenho acima do normal. No sábado, foi surpreendido pelo Brasil por 3 sets a 1 e, depois da chacoalhada de Paulo Martins, jogou mais solto contra o Unoesc, de Chapecó, vencendo por 3 sets a 1. O treinador dos goianos revelou como fez a equipe produzir mais ao longo da etapa.
“A derrota foi providencial. Nós vencemos o Atibaia por 3 a 0, mas não foi uma vitória solta, o time não conseguiu trabalhar na melhor performance. Veio contra o Brasil desconcentrado, relaxado, a atuação dos meninos foi muito boa e foi uma derrota que ensinou pra gente. Colocamos o pé no chão, voltamos a ser o Monte Cristo, fizemos reuniões, vídeos, preparamos melhor e a gente enfrentou com muita tranquilidade e fomos superiores à Chapeco em todas as ações”