A reunião ordinária do Conselho Deliberativo no Vila Nova, realizada na noite desta segunda-feira (25), estava sob muita expectativa para mudanças que poderiam ser realizadas, mas nada aconteceu. Depois de se cogitar as renúncias de Marcos Martinez, presidente executivo, e de Paulo Diniz, presidente do Conselho, coube ao último explicar o porque nada aconteceu diante de tantas possibilidades levantadas.
“Não houve esse tipo de cogitação, o que houve foi a discussão para que se implementasse, com urgência, a reforma administrativa que foi traçada e que foi projetada. Eu estou achando estranho essa preocupação e esses comentários maldosos, não existe nada, a nossa relação é muito boa. O que houve foi apenas manifestação de divergências em função de um orçamento que nós temos, que é limitado, e nós estamos preocupados com o cumprimento do pagamento.”
Essa discussão ocorreu justamente no dia do clássico contra o Atlético, partida que o Vila jogou muito mal e acabou sendo derrotado por 1 a 0 para o rival. Paulo Diniz explicou essa divergência e deixou claro que o Vila não pode mais contratar para esse Goianão devido a essa questão orçamentária.
“Nós fizemos uma reunião a poucos dias, manifestamos essa preocupação da impossibilidade de cumprimento de todas as obrigações e daí nasceu essa divergência natural, mas tudo foi discutido. Chegamos a uma conclusão comum de que não podemos mais contratar, temos que segurar isso agora, e emergencialmente, até um ou dois podem chegar. São divergências normais e próprias de um regime democrático”
Por fim, Paulo Diniz comentou sobre a visita do ex-presidente Carlos Alberto Barros e destacou que viu com muito bons olhos sua presença, espera que ele volte ao dia a dia do Vila, mas acredita que isso não deve acontecer por agora. Outro assunto que gerou desconforto do presidente do Conselho foi o boato de que ele teria sido contra o pagamento dos salários antes do jogo contra o Altético.
“Absolutamente. Olha, tem muita conversa no Vila, muito ‘disse me disse’, porque eu seria contrário? Nós conseguimos o recurso, porque seríamos contrários se é uma medida boa, inteligente, que vai resultar até em ganhos para o Vila, porque dá para trazer sossego interno, motivar”