A dengue é uma doença que preocupa a todos, mas o risco de morte é ainda maior para pessoas com mais de 60 anos.

A diretora de vigilância em saúde ambiental da Secretaria de Saúde de Goiânia, Flúvia Amorim, explicou que essa condição de risco dos idosos está relacionada com a maior incidência de doenças crônicas. “A doença crônica pode sim agravar o óbito por dengue. As doenças do fígado, insuficiência renal, entre outras. Isso a gente constatou no ano passado, e estamos vendo esse ano também”, relata.

Até o momento mais de 43 mil casos de dengue já foram constatados na capital nos primeiros três meses do ano, como destaca a diretora Flúvia Amorim. “Isso significa já quase a totalidade do número de casos que nós já tivemos na maior epidemia em 2010, quando foram 44 mil. Mesmo com o maior número de casos já registrados nesse período, nós conseguimos a redução do número de óbitos. No ano passado (2012) nós tivemos cerca de 13 mil casos notificados, e 31 óbitos confirmados. Esse ano (2013) nós estamos com 43 mil casos notificados e apenas um óbito”, destaca.

De acordo com a diretora de vigilância, a capacitação dos profissionais de saúde da rede pública e particular, além da prioridade de atendimento a casos mais graves da dengue têm feito com que o número de mortes diminuísse em 2013.

Goiás está entre os 10 estados brasileiros com maior índice de casos de dengue. Os estados envolvidos registraram 532.107 casos suspeitos em todo o país nesse ano.