A reclamação do Rio Verde foi dura, até com ameaça de não entrar em campo no Serra Dourada, mas parece que a pressão quem vem do Sudoeste não afeta a Federação Goiana de Futebol (FGF). A pedida era para uma arbitragem de fora do Estado, mas ao que parece, Vila Nova e Rio Verde, no próximo domingo, às 16h, no Serra Dourada, terá arbitragem goiana. Em entrevista à RÁDIO 730, o presidente André Pitta entende que foi apenas um pressão do time do interior.
“Se ele encaminhou o ofício, como eu estava fora na segunda e na terça-feira, hoje eu ainda não tive conhecimento disso, mas a principio eu acredito que não chegou nenhum ofício disso. Não tive nenhum contato com o presidente do Rio Verde sobre esse assunto, mas tenho certeza que é uma posição até de pressão em virtude do jogo, do que vem pela frente, contra um clube da capital e que vale o rebaixamento. É, as vezes, uma forma de pressionar não só a Federação, como a arbitragem também”
A arbitragem oficial da última rodada da 1º fase do Goianão sai apenas na tarde desta quinta-feira, mas André Pitta faz questão de explicar que não é ele quem decide quem apita em cada jogo. O presidente explica que quando a Comissão de Arbitragem entende ser necessário um árbitro de outro Estado, como já aconteceu com o baiano Jaílson Macedo Freitas em dois jogos, a FGF que disponibiliza, mas no que depender de Pitta, dessa vez não será assim.
“Não sou eu que decido sobre escala de arbitragem ou em que momento virá um árbitro de fora. Eu coloco as condições à Comissão, quando eles querem árbitro de fora, nós damos o apoio, inclusive o financeiro. É a Comissão que vai decidir sobre a vinda ou não da arbitragem de fora, mas se dependesse do meu voto, esse assunto nem discutiria. Nós não vemos nenhum motivo para que venha árbitro de fora”
A decisão é dele
A presidência da Comissão de Arbitragem da FGF é do Coronel Júlio César Mota, o Cel Mota, que participou do programa Debates Interativos desta quarta-feira. O presidente explicou que a decisão é realizada por uma reunião, que todas as partidas são analisadas individualmente, mas deixou claro que não cederá a nenhum pressão, seja de qual clube for.
“Primeiramente, a decisão não é minha, a decisão é a Comissão de Arbitragem da qual eu sou presidente, o Vicente (Paula) é o vice-presidente e o Cleiber (Elias) é o secretário. Como em todas as partidas que fazemos as escalas, nós avaliamos uma por uma o cenário da partida e os árbitros que temos a disposição e escolhemos sempre o árbitro que teria o melhor perfil para aquela partida. Eu tenho sido muito incisivo: clube não veta árbitro e nem escala árbitro, quem faz isso é a comissão”