Fica a dica!!!!! Como o próprio nome já diz, é nosso espaço para sugestões. Vamos garimpar dicas de filmes, livros, discos, locais e qualquer outra coisa que não esteja em destaque no momento, mas que já foi ou que estará em breve na boca do povo. Hoje nossa dica é o filme “Carrie, a estranha”, criado por Stephen King, foi um clássico do suspense na década de 70 e está voltando em uma nova versão agora em 2013.

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Carrie, a estranha

                                

Atire a primeira pedra em quem nunca se arrepiou com alguma história do mestre de terror StephenKing. O norte-americano possui uma lista de incontáveis sucessos que foram adaptados para o teatro, televisão e, sobretudo, para o cinema. Para este ano, quem dá o ar das graças para as telonas é, novamente, a Carrie, personagem criado por ele em 1974 e que já foi revistos na sétima arte três vezes.

Quem dirige a nova versão de Carrie, a estranha, é a diretora estadunidense Kimberly Peirce. Trata-se da primeira mulher a dirigir a história. De acordo com ela, a nova produção quer dar um ar mais moderno para a obra. Muita coisa mudou desde a década de 1970. Internet, revolução tecnologia, democratização virtual, problemáticas em relação ao bullying e ao preconceito social.

Para quem não conhece a história, o premiado romance de Stephen King conta a história da doce Carrie, que vive com sua mãe, a conservadora Margaret White, que é profundamente religiosa. No ginásio, Carrie sofre com o preconceito de outras garotas lideradas por Chris. Em um esforço para fazer as pazes, uma das garotas pede a seu namorado, o galã Tommy Ross, para levar Carrie ao baile. E é aí que o filme muda de rumo.

Fazer o filme nos anos de 1990 foi uma tarefa nada fácil. Mas essa nova versão de 2013, requer um maior cuidado ao abordar certos temas que estão sendo discutidos nos últimos anos. É uma história ousada ao falar sobre os conflitos da adolescência, a necessidade de ser aceito e a intolerância. Em Carrie – a estranha, a atriz Julianne Moore quem faz a mãe repressora de Carrie. Gabriella Wilde interpreta Sue Snell, e Judy Greer interpreta a professora de ginástica.

A versão mais conhecida de Carrie – a estranha é a adaptação para os cinemas de 1976, que tinha no papel principal Sissy Spacek. A versão de Aguirre-Sacasa está sendo descrita como mais fiel ao livro do que o filme de palma. É bem desenvolvido e tem cenas de terror puro, como o banho de sangue em Carrie e aquele susto no final de deixar qualquer cidadão com o coração na garganta.

Muito mais que um filme de terror, Carrie, a estranha é uma obra extremamente melancólica e dramática, sobre uma menina que vive um verdadeiro tormento. De um lado, encontra-se sua mãe, uma mulher enlouquecida, com uma fé religiosa deturpada. Do outro, estão seus colegas de escola que a humilham, pois sempre esteve em alta entre os adolescentes desprezar quem difere da maioria.

Antes de Stephen King morrer, o escritor afirmou que a história de Carrie é uma das experiências mais fortes e reflexivas que ele poderia ter escrito em toda a sua carreira. Sua narrativa perfeita e a descrição, tanto no livro quanto no filme, é tão realista que consegue fazer com que o espectador reproduza a história com mais facilidade ainda. Para esta nova versão, o que se espera são gritos nas salas de cinema e muito, muito terror.