Em nota encaminhada, nesta sexta-feira (19), para a Rádio 730 a seita União do Vegetal alega não pregar raça única e, sim, considerar a espécie humana como única sem distinção de cor, credo ou nacionalidade.  É que não é a UDV que está processando o historiador Marcelo Borges.

Marcelo Ribeiro Borges acusa a seita União do Vegetal (UDV) de disseminar uma doutrina que promove o racismo e a eugenia, relacionando a depuração da pele como purificação da alma. A denúncia foi feita ao Ministério Público Federal e está sendo investigada pela Polícia Federal.

A matéria: Seita é investigada por racismo e eugenia foi publicada no dia a 11 de abril.

Veja nota da União do Vegetal:
1) Nós consideramos a espécie humana como única, sendo todos nós parte de uma única raça humana (brancos, índios, negros, orientais, mestiços, etc.), sem distinção de cor, credo ou nacionalidade. O que disse na entrevista em um determinado ponto foi que “…só existe uma única raça, que é a raça humana..” que é muito diferente de dizer que a União do Vegetal prega a raça única, como está publicado. Racismo e eugenia, pra nós, é símbolo de ignorância e falta de evolução espiritual, tendo sido responsáveis por atrocidades já cometidas na história da humanidade.

2) O texto menciona trechos citados do livro a “História da Criação” e depois também  menciona que este livro foi escrito pelo fundador da seita União do Vegetal conhecido por mestre Abriel. É preciso esclarecer que José Gabriel da Costa, o Mestre Gabriel, fundador da União do Vegetal não deixou nenhum livro escrito. A doutrina da União do Vegetal é cristã reencarnacionista e de tradição oral.

3) É preciso esclarecer que não é a União do Vegetal que está processando o escritor. O que disse na entrevista é que um dirigente da UDV propôs uma ação judicial criminal contra o escritor do livro por calúnia, injúria e difamação por fatos inverídicos constantes no livro.