O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) decide nesta terça-feira (23) se o cargo do ex-senador Demóstenes Torres na seção do órgão em Goiás é vitalício ou não. Caso seja, ele poderá voltar a exercer a função enquanto o processo disciplinar contra ele esteja tramitando. Se não, poderá ser mantido afastado e até mesmo expulso.
O afastamento do procurador vence nesta terça-feira. A conselheira Cláudia Chagas pode pedir para que ele siga fora por mais algum tempo. O MP-GO entende que o ex-senador não tem direito ao cargo vitalício, porque entrou no órgão antes de 1988.
O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) é composto por 14 membros, indicados pelo Ministério Público da União, Superior Tribunal Federal (STF), Superior Tribunal de Justiça (STJ), Senado e Câmara dos Deputados.
Demóstenes Torres é procurador no Ministério Público desde 1987. Ele perdeu o mandato de senador no mês de julho do ano passado por suposto envolvimento com o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.