O envolvimento com tráfico de drogas tem sido um dos principais crimes que fez aumentar o número de mulheres inseridas na marginalidade em Goiás. Muitas delas envolvidas por causa de maridos, namorados ou filhos.

O presidente da Agência Goiana do Sistema de Execução Penal (Agsep), Edemundo Dias, explica que essa maior inserção da mulher no mundo do crime se dá principalmente pela questão da sobrevivência. “Pode-se dizer que aumentou o número de mulheres envolvidas com o crime. Tem crescido não só no estado de Goiás, mas também no país como um todo. E muitas das vezes elas entram no mundo do crime porque o marido foi preso, e elas tentam sobreviver, até por uma questão de manutenção do negócio e da sobrevivência da própria família, entrando no mundo do crime. Isso é muito comum”, relata.

De acordo com dados da Agsep, 61% são semi analfabetas, e 75% possuem de 19 a 29 anos de idade.

O fato de terem tido filhos dentro de presídios ajudam as mulheres a buscarem a reinserção social. O psicólogo Chôuso Abe revela que as atividades profissionais exercidas pelas detentas têm sido essenciais para a reintegração à sociedade.