O time sub-17 do Vila Nova vem sendo um dos principais do Estado nos últimos anos, mas uma bomba abalou as estruturas da base colorada nesta terça-feira. O jovem Lucas Moreira de Melo, o Luquinha, jogador de meio-campo, teve comprovada a sua adulteração de documentos e o Vila Nova deve ser punido com a perda de seis pontos no Goianão da categoria. Hugo Jorge Bravo, diretor de futebol e que coordenava as categorias de base, explicou a situação.

“Fomos pegos de surpresa com essa informação a uns três dias, fomos atrás e pesquisamos mais a fundo e infelizmente, constatamos que o atleta Luquinha não tem a idade que está disposta no documento de identidade original. A gente constatou que foi feita uma adulteração no município de Caturaí, da Certidão de Nascimento do atleta, e com essa certidão falsa, fez uma identidade que, apesar de ser formalmente válida, não correspondia à verdade”

Hugo destacou que o Vila poderia ter sido até desclassificado da competição, caso a Aparecidense, adversária das quartas de final e derrotada no primeiro jogo, tivesse entrado com a denúncia após o jogo de volta. Como o time de Aparecida se antecipou, o Vila ainda precisa apenas de uma vitória para chegar as semifinais do torneio. Quanto ao jogador, Hugo Jorge Bravo destacou que ele será desligado e acredita que ele tinha ciência de ser um “gato”.

“Com certeza ele tinha ciência disso, a família tinha também, só que mantém sob sigilo, né, por conveniência. Ele está no Vila Nova, se não me engano, desde agosto do ano passado. Agora é uma ação tranquila, o atleta já foi informado que será liberado do clube, o Vila Nova não compactua com esse tipo de postura e vai servir de exemplo para outros atletas, não só do Vila, mas outros do futebol goiano para que não adote a mesma postura”