O Citybus foi criado para ser um modelo de transporte diferenciado, um incentivo para as pessoas deixarem o veículo próprio em casa e utilizarem o transporte coletivo. No entanto, os problemas que ocorrem nos ônibus tradicionais também estão ocorrendo no Citybus. A funcionária pública Janaína Gonçalves, diariamente utiliza a linha 908- Garavelo— via T-9, Setor Universitário.
Janaína descreve que existem problemas como demora no ponto de ônibus e falta de limpeza. “As vezes eles não avisam quando vão atrasar. Mas geralmente, os atrasos não são grandes. A higiene do ônibus é péssima,” reclama.
O operador de áudio, Wirley Alves, utiliza a linha 907- Garavelo, Avenida T-63, Praça Universitária. Diariamente após um dia extenso de trabalho, a alternativa para não enfrentar o caótico trânsito de Goiânia e ao mesmo tempo ônibus lotados, uma boa opção seria o Citybus. No entanto, esta não tem sido uma boa alternativa, em virtude de vários problemas. “Como a linha parte do centro, já vem com um excesso de passageiros. O motorista não respeita a lei e vai colocando pessoas de pé. Além disto, a internet não funciona e o ar-condicionado está completamente sujo,” enumera.
Em nota a RMTC informou que quanto ao wi-fi nos Citybus, este é um problema de conectividade da tecnologia 3G das empresas de telefonia. Segundo a RMTC há registro de pontos falhos (cegos) em que não há conexão na internet durante o trajeto, impossibilitando o acesso. Para que não falte qualidade no serviço ao cliente, ele foi retirado momentaneamente. A possibilidade da volta está atrelada a melhoria do serviço das operadoras. Quanto à reclamação sobre o registro de passageiros em pé no Citybus, a RMTC agradece o registro e retransmitirá esta informação para a equipe técnica responsável.
Em caso de necessidade, a RMTC passará a demanda formalmente ao Órgão Gestor (CMTC) para um possível aumento da frota das linhas que saem da região do Garavelo.