A crise continua no Vila Nova, e sem previsão de acabar. A greve, deflagrada na manhã desta terça-feira, se manteve no período da tarde e vai se alongar para esta quarta-feira, quando o time teria um novo treinamento agendado, que ao que tudo indica, não será realizado. Um dos funcionários que participam dessa paralisação é o preparador físico Alexandre Irineu, que chegou no clube durante o Goianão, e reclama da falta de informação sobre o pagamento.
“Na quinta-feira nós devemos ter uma posição oficial, vão passar se vão nos pagar, quando vão nos pagar, nós precisamos que as pessoas venham até a gente e passem essas informações. Tem pessoas dentro do clube que tem credibilidade tanto com o grupo de atletas, como com a comissão técnica. Tem o Hugo (Jorge Bravo) que você tem que levar em consideração, o próprio Rodrigo (Nogueira), foram os dois que até agora vieram até nós”
Experiente na função de preparador físico e com rodagem em vários clubes, Alexandre revelou que jamais passou por uma situação semelhante e que por escolher muito bem seus clubes, jamais teve atraso no salário, algo que no Vila já completa dois meses. Com a greve iniciada na véspera de uma importante reunião no clube, que pode definir uma troca geral na diretoria, o preparador físico garante que não foi uma paralisação estratégica para pressionar.
“Em momento nenhum nós pensamos nisso, até porque essa paralisação já ia acontecer antes, na semana retrasada. Decidiu-se parar, quando eu cheguei aqui o pessoal já estava reunido, entramos para a sala e o Hugo veio e pediu para a gente um tempo maior para ele rever a situação e nos dar uma posição. Passou-se 10 dias e não tivemos posição nenhuma. Dependendo do que aconteça na quinta, acredito que até novas possibilidades possam acontecer”