Agência Goiana do Sistema de Execução Penal (AGPSEP) realizou uma fiscalização pra saber se os detentos do regime semiaberto realmente estão trabalhando durante o dia. O resultado da fiscalização constatou que 54,92% deles não foram encontrados do local de trabalho.
O presidente da AGSEP, Edemundo Dias, demonstra preocupação com a situação. “Nós vamos formar sindicâncias e informar o juiz da execução, que tomará deliberações, ou seja, regredir ou aplicar uma pena administrativa na aplicação da pena,” revela.
De acordo com Edemundo Dias, será formada uma equipe multiprofissional para visitar o preso de uma forma mais educativa, que explicará para os detentos que ele devem fazer jus a nova oportunidade que o estado e a justiça estão dando a ele.
Para o presidente da AGSEP, o modelo de progressão de pena do regime semiaberto utilizado no Brasil é nocivo. “Isto precisa ser corrigido. O modelo ideal seria aquele que o preso cumprisse toda a pena sob controle do estado,” sugere.
O resultado da fiscalização será levado à próxima reunião da Comissão de Revisão da Lei de Execuções Penais da qual Edemundo Dias faz parte.