Os comerciantes do Centro de Goiânia estão orientados a dispensar mais cedo os funcionários nesta quinta-feira (20), temendo as proporções do sexto manifesto contra o aumento da tarifa do ônibus e os desmandos e abusos do poder público. 

Segundo o presidente da Câmara de Dirigentes e Lojistas de Goiânia, Romão Tavares,
a orientação foi dada porque é imprevisível os desdobramentos da manifestação. “A multidão pode estar inflamada e ocorrer problemas. Então a orientação é para liberar às 15h para que os funcionários do comércio não enfrentem o tumulto”, disse.

Nesta quinta-feira será a vez dos goianienses ganharem as ruas para protestar pela sexta vez. A mobilização, amplamente divulgada na internet e nas ruas, está marcada para as 17h, na Praça do Bandeirante, no Centro de Goiânia.

A Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC) informa que não haverá alteração no itinerário das oito linhas de ônibus que passam pela Avenida Goiás e cruzam com a Anhanguera, local de concentração do manifesto. Certamente o consórcio deve ter um Plano B, caso o protesto impeça a passagem dos ônibus no trecho.

Também temendo que o manifesto em Goiânia seja violento, escolas da região central de Goiânia informaram que vão liberar os alunos mais cedo para que possam sair com tranquilidade.

Ainda nesta quinta-feira, manifestantes protestarão por volta das 16h, também na Praça do Bandeirante, contra o projeto do deputado federal goiano João Campos (PSDB), que propõe tratamento psicológico para que gays possam mudar a orientação sexual