A demanda é alta. O principal problema enfrentado pelo sistema de execução penal em Goiás é a falta de vagas nas cadeias. Só no estado existe um déficit de quatro mil vagas. Para suprir parte da demanda, o chefe de gabinete da agência goiana do sistema de execução penal, Antônio Carlos de Lima, relatou nesta sexta-feira (28) que vão ser construídos presídios nas cidades de Anápolis, Águas Lindas, Novo Gama e Formosa, além de outras ações.

“A Agência fez um convênio com o Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça (DEPEN), estamos já em fase de início das obras de 1.200 vagas, sendo que em Anápolis são 300, Águas Lindas de Goiás 300, Formosa 300 e Novo Gama 300. Também estamos já em fase de 15% da obra do Centro de Triagem que vai poder tirar os presos das delegacias e levá-los para o Complexo Prisional Odenir Guimarães. Estamos criando o presídio feminino, que vai possibilitar mais cerca de 300 vagas no sistema”, aponta.

A previsão para eliminar o déficit com as construções dos presídios é para o final de 2014. A informação é do chefe de gabinete, Antônio Carlos. O chefe de gabinete da AGSEP reconhece que a situação atual dos presídios em Goiás é precária.

De acordo com dados do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), 77% da estrutura dos prédios das cadeias goianas estão em situação regular ou ruim. Dentre os defeitos, as instalações elétricas irregulares se destacam em 78% dos casos.