A Prefeitura de Goiânia, Guarda Civil Metropolitana (GCM) e Secretarias da Defesa Social (Semdef) e da Educação (SME), estão levando aos bairros da capital a campanha contra o uso do cerol, intitulada: “Pipas sem cerol, brincadeira consciente”. O objetivo, segundo a prefeitura, é conscientizar crianças e adolescentes sobre o perigo do cerol e orientar a brincadeira de forma saudável.

Nas abordagens, Guardas Civis Metropolitanos entregam folder contendo dicas e informações sobre a Lei Municipal n° 8.832, de 16 de julho de 2009, que trata da comercialização e uso do cerol em Goiânia. Segundo levantamento da Central da Guarda, as regiões com maior índice de ocorrência desde o início da campanha (11 de junho) são as regiões Noroeste, com 45 denúncias e Leste, com 43. Todos as outras regiões de Goiânia também tiveram pelo menos uma ocorrência.

Dados

 
Em 2010, o cerol fez 47 vítimas, com quatro mortes. Em 2011, houve uma morte. Já em 2012, três casos de acidente classificados como grave/gravíssimo, sem nenhuma vítima fatal. No mesmo ano foram registradas 1,1 mil denúncias pelo telefone 156 da Prefeitura de Goiânia e 17 menores foram encaminhados aos pais. Desde o início da campanha 2013, já houve cerca de 300 denúncias.

Este ano, o cerol fez uma primeira vítima fatal em Goiânia. A jovem Gleice Évelin Galvão, de 20 anos, morreu no domingo após ser atingida por uma linha com cerol no Setor Parque Paraíso, na região oeste da capital. O corpo de Gleice Évelin foi sepultado às 14h de segunda-feira (15) em um cemitério em Trindade, na Região Metropolitana da capital.