Após ser penalizado com uma perda de mando de campo e uma multa de R$ 10 mil, o Goiás conseguiu um efeito suspensivo e terá que esperar um novo julgamento para que haja uma decisão definitiva. Enquanto isso, a multa fica suspensa, assim como a perda do mando de campo. A punição havia sido em função da torcida esmeraldina ter usado a caneta raio laser na partida diante do São Paulo.
Com isso, a partida contra o Atlético/PR, no dia 20 de outubro, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série A, está mantida para o estádio Serra Dourada. A data para o novo julgamento ainda não está definida. Além desse julgamento, o clube goiano ainda terá que responder em nova audiência em função do mesmo problema, mas no jogo contra o Vasco.
O advogado do Goiás, Dr. João Vicente, concedeu entrevista à Rádio 730 nesta quinta-feira e explicou o ganho do efeito suspensivo. Ele afirmou que o clube entrou com um recurso para que o time não fosse prejudicado. Para ele, os prejuízos posteriormente seriam irreparáveis para o Goiás em função de que o jogo disputado fora de Goiânia não seria remarcado.
“O efeito suspensivo era necessário pelos prejuízos que poderiam causar ao clube. Então, foi uma decisão de primeira instância que tirou o mando de campo do Goiás e naturalmente o Goiás recorreu desta decisão, apresentou o recurso perante o Superior Tribunal de Justiça Desportiva e, caso esse efeito suspensivo não fosse concedido, os prejuízos para o Goiás não poderiam ser reparados posteriormente. Caso o Goiás tivesse que jogar contra o Atlético/PR fora de Goiânia e posteriormente o Goiás conseguisse manter esse mando de campo, não seria marcado um novo jogo”, destacou o advogado esmeraldino.