Três salas e o almoxarifado da escola municipal Padre Pelágio, no setor São José, em Goiânia, foram consumidas por um incêndio provocado no último fim de semana. Segundo a Defesa Civil, a estrutura do prédio foi comprometida e os 300 alunos da unidade devem ficar sem aulas durante a reforma que ainda será realizada. Depois de uma denúncia anônima, quatro pessoas foram encontradas pela Guarda Civil Metropolitana e confessaram ter iniciado o incêndio.
Três menores foram apreendidos: um de 13 e dois de 15 anos, que entraram na escola, arrobaram uma porta e atearam fogo no almoxarifado. Além deles, Gabriel dos Santos, de 18 anos, participou do crime e ficou do lado de fora das unidades.
O comandante da Guarda Civil Metropolitana, Elton Magalhães, explica como foi o trabalho até a prisão dos suspeitos. “Nós verificamos que a porta do almoxarifado foi arrombada. Eles colocaram fogo ali, que se espalhou pela escola. Nós recebemos uma denuncia anônima de que quatro indivíduos foram os autores do incêndio. Constatamos a veracidade da denúncia, e identificamos quatro elementos, sendo três menores,” conta.
O Comandante da Guarda ainda informa que a motivação para o incêndio foi a rixa entre duas quadrilhas rivais da região. Um dos menores tinha a intenção demonstrar poder ao pichar e incendiar a escola. Ele revela ainda que o maior preso tem cinco passagens pela polícia, e que o grupo tem ligação com assaltos e tráfico de drogas.
Todos quatro envolvidos para o 5º Distrito Policial de Goiânia. De lá, os menores foram encaminhados à Delegacia de Apuração de Atos Infracionais. A Guarda Civil Metropolitana mantém a Operação Férias, em que reforça o acompanhamento de segurança nas 291 unidades municipais, entre escolas e creches.
Depois do incêndio, a escola Padre Pelágio continua interditada pela Defesa Civil.