O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Goiás cobra dos governos estadual e municipal o cumprimento piso salarial dos professores. O valor a partir do início deste ano deve ser de em R$ 1.697,39, para uma jornada de 40 horas. O valor foi calculado com base na comparação da previsão de custo por aluno e a portaria com o novo valor foi publicada pelo o Ministério da Educação (MEC).

Para o cumprimento mais rápido, a prefeitura de Goiânia esboçou a convocação dos vereadores, que deveriam aprovar projeto do Executivo para o reajuste. No entanto, a autoconvocação foi negada e o trabalho na Câmara só será retomado no dia 18 de fevereiro.
A presidente do SINTEGO, Ieda Leal, defende que o pagamento já deveria ser regularizado. “Eu acho que o prefeito deveria convocar sim para garantir o aumento dos trabalhadores nesta folha de janeiro. Eu acho que todos os prefeitos deveriam fazer isto, pois é a valorização do trabalhador a partir do pagamento,” afirma.

Sobre a possibilidade de o novo piso ser pago também aos professores da rede estadual de Ensino, Ieda Leal afirma que as perspectivas não são boas. “Lamentavelmente o governo do Estado de Goiás ainda não sinalizou para uma audiência. Nós precisamos de uma audiência em todos os municípios, inclusive Goiânia. Nós precisamos fechar a pauta do ano passado que ainda não foi cumprida e sobre o aumento de 8,33% que é lei e precisa ser cumprido imediatamente,” cobra.

Mesmo com o percentual abaixo do esperado pelos trabalhadores, a Confederação Nacional de Municípios estima que, para o reajuste de 8,32%, haverá aumento de R$ 4,151 bilhões no pagamento do magistério, em todo o país.