O Vila Nova chega ao fim da primeira fase do Goianão revivendo o fantasma que assombrou o time na mesma época do estadual do ano passado: o rebaixamento. Em 2013, o time se salvou apenas no último jogo, ao bater o Rio Verde por 3 a 0 em confronto direto. A duas rodadas do fim do atual campeonato, a situação se impõe novamente de forma idêntica. Na última rodada o Vila Nova precisará vencer um rival direto na luta contra o descenso, o Grêmio Anápolis, caso queira se livrar novamente.
Outro fato a se repetir é a forte presença dos jogadores da base no time principal do Vila que disputa a competição. Porém, dessa vez, o Tigrão finalizará a sua participação com uma formação mais experiente depois de iniciar o Goianão com o elenco recheado do jovens, ao contrário do caminho seguido no passado. Mesmo com a tendência, alguns jovens da base conseguiram resistir à pressão e se mantiveram presentes no time principal, caso do meia Hugo.
Apesar da pouca idade, Hugo pede união e mais conversa no grupo vilanovense após ver alguns jogadores do elenco se alfinetarem na derrota para a Anapolina, na última partida. “Nós temos que manter a calma, os erros se concertam conversando e tendo paciência para conversar entre nós. Não é procurando um culpado que vamos solucionar o problema, todos são responsáveis pelo mau momento e vamos acertar isso conversando e treinando”, declara o meia.
Para ele, o Vila terá que fazer de tudo para evitar o rebaixamento, já que o sucesso ou não nessa missão poderá influenciar na sequência da temporada, quando o Tigrão terá pela frente a disputa do Campeonato Brasileiro da Série B. “Nós precisamos conseguir esse objetivo para ter uma motivação a mais para o resto do ano. Teremos uma segunda divisão pela frente e o fato de ter recuperado o time no Goianão dará confiança para o elenco. Até por isso, acredito que nossa permanência é fundamental para o projeto da Série B”, opina Hugo.
O jogador também esteve presente na reta final do Vila Nova, que acabou salvando a equipe do rebaixamento, e lamenta ter que viver a situação do risco de queda novamente. “Infelizmente nós estamos passando a mesma coisa, não queria que o Vila tivesse nessa situação novamente. Naquela ocasião nós conseguimos nos salvar, então é manter as esperanças e trabalhar sério para conseguirmos vencer as duas partidas. Já que está tudo muito parecido, espero que, de novo, nos livremos da queda”.
Ainda que preferisse viver uma situação melhor com o time, Hugo vê o momento delicado do Vila Nova como oportunidade de crescer dentro do elenco e mostrar que é útil para ajudar a equipe. “Com certeza é a hora de mostrar do que somos capazes. Qualquer jogador que entrar bem e conseguir ajudar a equipe passará a ser mais visto dentro das opções. Espero que eu possa render nessas duas últimas partidas e tirar o Vila dessa situação”, analisa.